sábado, 31 de março de 2018

MEU MANO NILTON MENDES PEREIRA

Por José Mendes Pereira - (Crônica 93)
Foto do acervo do Damião Maycon

Esta noite eu fiquei a pensar o quanto a dor da perda do seu filho muito tem lhe incomodado. Você olha para todos os lugares e não o ver, apenas no imaginar, a sua fisionomia permanece encravada no seu eu. Todos os 9 filhos estão diante do seu olhar, mas sabe que no meio deles uma ovelha está ausente, longe de você, do seu domínio.

Dos dez que nasceram e cuidadosamente você os educou, apenas 1, o Lulu, que tanto te amou, te respeitou, te ajudou por estes campos sofridos e solitários sob o sol escaldante, suados, juntos, na luta com gado, ovelhas, colheitas de milho, feijão..., não está mais presente. 

Novamente você fica imaginando o seu jeito, a sua fisionomia, a sua voz, o seu sorriso, o cuidado com a irmandade, o bem que sempre quis aos pais, aos manos, aos tios, aos primos, aos parentes e amigos, hoje, apenas a saudade no coração de cada um permanece.

Fico a imaginar o vazio que ele deixou entre nós, mas não há mais vazio do que para você e Toinha, que são os verdadeiros criadores do Lulu, o qual, nunca lhes deu um pequeno desgosto e nem trabalho nenhum.

Fico a imaginar como você está nesse casarão sozinho, não por separação conjugal, porque cuida do nosso sítio; ausente dos filhos, de nós seus irmãos, sem uma companhia para que possa dividir com ela o seu sentimento de pai, a sua dor, a sua solidão.

Mas a vida é assim mesmo, mano! Com lutas, com provas, com sofrimentos, com perdas de parentes, e que se a vida fosse mar de rosas, sem estes ingredientes, muito mais viveríamos na solidão, na tristeza, deprimidos, porque nada teríamos para fazer e nem passaríamos por provas. E o ser humano ocioso e sem sofrimentos, cairá em depressão forte.

Não somos donos da nossa matéria apenas a usamos emprestada, caminhando com ela, e que serve  para sustentar os nossos espíritos, porque ela pertence à terra para alimentação de bilhões de bactérias, que "famintas", precisam se alimentarem da nossa carne. Mas o que saldamos, sem dúvida,  é o "EU" de cada um de nós, este, jamais se acabará.

E assim é que é a vida. Nascer, crescer, sofrer, adoecer, sentir dores insuportáveis, passar por provas, ser feliz, ser infeliz, e sem tempo definido para morrer, e após a morte, caminhar até a casa do senhor.

Mas a bíblia diz que nós não morreremos, apenas passaremos da morte para a vida eterna. E se é assim, como diz o poeta Roberto Carlos em sua canção "O Homem": "...morrer não é o fim".

https://www.youtube.com/watch?v=ba1teAUktlw

Hoje, todos  nós estamos sem a presença do Lulu, diante da vida material, amando os seus filhos, sua esposa, seus pais, seus tios, seus irmãos, seus vizinhos, parentes e amigos. Mas, quem sabe. Será que o Lulu está bem mais feliz do que nós, na presença de Deus?

Meu mano Nilton Mendes, levanta a cabeça e siga o seu caminho costumeiro. O Lulu se foi, mas ainda haverá esperanças para quem ficou. Ainda ficaram 9 filhos, e te amam muito  e querem te ver sorrindo e vivendo em paz. 

Todos nós temos o tempo certo para permanecermos aqui, sofrendo ou não, um dia iremos todos, mas o que mais vale é a Casa do Senhor Deus Todo Poderoso.

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quinta-feira, 29 de março de 2018

ROBERTO CARLOS (ARTISTA)

Por José Mendes Pereira - Crônica 92)

Nosso cantor Roberto Carlos sem nunca imaginarmos no famoso artista "Frank Sinatra". Ele é "Roberto Carlos" o artista mais aplaudido e mais romântico do Brasil. Se nós temos o nosso cantor com seu talento próprio, para que compararmos com outro qualquer? 

Muitos brasileiros tentam comparar o cantor "Roberto Carlos" com o já falecido "Frank Sinatra", que foi o artista americano mais famoso   dos Estados Unidos. E esta comparação até o dia de hoje eu ainda não sei o porquê.  E o que é que faz lembrar o artista americano quando "Roberto Carlos" está cantando? Ainda não entendi e nem entenderei nunca esta comparação sem lógica e sem graça.

Roberto Carlos e minha cunhada Luzia Paiva

Não há necessidade de nós brasileiros fazermos comparações de "Roberto Carlos" com outros cantores que são famosos no mundo inteiro. Ele é merecedor dos nossos elogios, todos direcionados a ele mesmo, sem ter que passar ou lembrar de outros cantores. Afinal, ele foi escolhido pelos brasileiros como o melhor cantor do nosso país, sem precisar homenageá-lo lembrando artista "A" ou "B" de outros continentes, e nem mesmo com cantores brasileiros, porque, cada um deles tem a sua maneira de interpretar ou fazer as suas composições musicais, porque nenhum cantor é cópia do outro.

 Luzia Paiva e Roberto Carlos

Se nós compararmos o cachoeirense "Roberto Carlos" O "rei" da música romântica brasileira com o cantor "Frank Sinatra", afirmando que ele é o "Frank Sinatra" do Brasil, e o filho do relojoeiro Robertino Braga e da costureira Laura Moreira Braga o "Roberto Carlos Braga" com tanto talento e fama que tem, onde irá ficar, já que é "Frank Sinatra" Brasileiro? Eu vou dizer como dizia o humorista da escolinha do professor Raimundo: O que que é ilso! Deixa dilso! Para com ilso, gente!.

Cantor Frank Sinatra

Ele nunca deixará de ser "Roberto Carlos", sempre será o "Cantor da Juventude", mesmo já com idade ultrapassada, o conquistador da "Garota Papo Firme!", o "É uma Brasa, Mora!", O cantor do "Calhambeque", do "Cadillac"..., do "Papo de Esquina", do "Broto do Jacaré", do "Splish Splash", "Ciúme de Você", "Emoções", "Detalhes", "Cama e Mesa", "Como vai Você", "Lady Laura"...

 Maria Prycylla minha filha e Roberto Carlos

Comparar o cantor "Roberto Carlos" com o "Frank Sinatra" desprezará o seu talento. "Frank Sinatra" é "Frank Sinatra" dos Estados Unidos, e "Roberto Carlos" é o nosso grande artista brasileiro.

Todos nós sabemos que por mais famoso que seja um cantor do Brasil não há dúvida, ele sempre colocará "Roberto Carlos" como o melhor e mais talentoso cantor do nosso país, são palavras de quem entende de música. 

Então, não é justo compararmos o nosso cantor com o cantor americano. "Roberto Carlos" tem o seu estilo próprio de canções,  e os seus fãs espalhados por este mundo afora, sem precisar dele ficar escorado no ombro de ninguém, ou ser comparado com cantor nenhum.

Roberto Carlos além de ser famoso é também bastante humilde, e sempre convida os amigos para participarem do seu show no final de cada ano no canal Globo, e que muitos cantores não se lembram dos amigos quando fazem shows, parece que a renda do show sem ter que dividir com outros é mais importante do que ter amigos.

https://www.youtube.com/watch?v=74iyZtkYpX0

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CHINELOS DE BORRACHA (HAVAIANAS)

Por José Mendes Pereira - (Crônica 91) 
https://www.youtube.com/watch?v=IrPfRyypsws

Tem coisas que são criadas e sem muita demora são lançadas ao comércio, e muitas delas, logo são rejeitadas por uma minoria de pessoas que não aprovou, mas depois aceita com a maior naturalidade e sem mais nenhum tipo de discórdia.

Quando o rei Roberto Carlos Braga lançou a música "Jesus Cristo" alguns ignoraram logo, e aqui na nossa cidade de Mossoró ela foi proibida de ser tocada em uma das emissoras, parece que o diretor desta, achou que a letra da música "Jesus Cristo" era uma crítica e desrespeito ao mundo religioso, e nos dias de hoje, ela desfila em todas as rádios brasileiras, como que seja um lindo hino homenageando Jesus Cristo.


economia.uol.com.br

Em 8 de junho de 1962 foram lançadas as sandálias brasileiras feitas de borracha, e como modelo principal, foi o branco, com tiras e laterais da base azuis, mas ainda não possuía um atrativo visual, porém, eram baratas, e que logo foi considerada e apelidada pela própria nação brasileira como sendo “chinelo de pobre”, mas não era um tipo de discriminação, porque quem mais chamava de chinelo de pobre éramos nós mesmos.

E assim que este chinelo foi lançado em todas as lojas do Brasil muitos pais de famílias não queriam que os seus filhos usassem este tipo de “sandália”, achando que a nova invenção era de uso mais para homens afeminados, e somente as filhas poderiam usar e abusar desta nova invenção para os pés dos brasileiros.

Pedro Nél Pereira

Lembro que o meu pai Pedro Nél Pereira não deixava que nós, filhos, calçássemos este tipo de “chinelo”, e que teríamos que manter o antigo e desajeitado chinelo fabricado pelo sapateiro, ou pelos aprendizes desta profissão. Mas, posteriormente, os pais resolveram admitir que, não só as suas filhas como também os filhos usassem o chinelo, vez que o preço era do tamanho dos seus bolsos.


https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-719316566-chinelos-em-couro-rasteiro-masculino-_JM

Com o passar do tempo este “chinelo” começou a fazer parte da vida de quase todos os brasileiros, quando sabemos que: de três canarinhos do Brasil, dois usam o “chinelo” conhecido “havaiana”, muito embora existem dezenas de fabricantes e modelos, mas o que mais tem se destacado no comércio, é mesmo o “chinelo” chamado “havaiana”.

Mas tudo isto nada mais é do que a evolução do tempo. Enquanto uns rejeitam as invenções que a cada dia são criadas em todos os continentes do nosso globo terrestre, outros aplaudem e aprovam os inventos que por ventura há de vi, sem nenhuma discriminação.


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quarta-feira, 28 de março de 2018

RENATO DE ARAÚJO COSTA É PREMIADO COM UM ENORME PREJUÍZO

Por José Mendes Pereira - (Crônica 90)
 Renato de Araújo Costa - jmpminhasimpleshistorias.blogspot.com

Na década de 50 e 60, do século passado, Renato de Araújo Costa era um dos maiores empresários de Mossoró, e no ano de 1950, juntamente com alguns empresários, inclusive seu irmão Paulo Gutemberg de Noronha Costa fundou a Rádio Difusora de Mossoró, que funcionou por muitos anos no prédio do Cine Caiçara.

 
http://www.azougue.org/conteudo/mossoro_meu_xodo10.htm

Posteriormente, no início da década de 70, os sócios resolveram vender o prefixo desta emissora para um grupo de políticos, tendo como presidente do partido, o ex-governador do Estado do Rio Grande do Norte, o famoso cigano feiticeiro, o Aluísio Alves.

Ex-governador do Rio Grande do Norte Aluísio Alves

Mas além da Rádio, no mesmo ano, Renato Costa também inaugurou em Mossoró o cine Caiçara, localizado à Rua Alfredo Fernandes - centro, onde funcionava o cinema.

Neste mesmo prédio, funcionava a Editora Comercial, uma tipografia que prestava os seus serviços ao comércio, indústria, e além do mais, fazia as impressões dos livros da Coleção Mossoroense.

Com o passar dos tempos Renato Costa fundou o Cine Jandaia em Mossoró, localizado à Avenida Alberto Maranhão, além do Cine Miramar, que funcionava na cidade de Areia Branca, à Rua Cel Fausto, prédio que não fazia parte da sociedade, somente de propriedade do Renato Costa. Fui um dos seus empregados nos anos 60 e 70, prestando os meus serviços à Editora Comercial, como chapista, e posteriormente como linotipista, inclusive os amigos que fazem parte da nossa página no facebook como Railton Melo, Eraldo Xaxá e Jorge Braz.

Renato Costa como era chamado muito sabia respeitar os seus operários, e que durante todo período em que eu trabalhei naquela empresa, nunca vi ele reclamar um empregado. Quando alguém fazia algo errado na sua empresa, ele apenas dizia: "- Veja se acerta na próxima vez". Nunca foi homem agressivo com nenhum de nós. Renato de Araújo Costa não mandava, pedia por favor. 

Renato Costa é premiado com um enorme prejuízo

No início dos anos 70, já não gostando da vida monótona que levava em Mossoró, Renato Costa resolveu ir morar na capital do Estado - Natal, deixando as suas empresas no comando dos três sócios 


Dr. Paulo Gutemberg de Noronha Costa - Foto do acervo da Florina Escóssia

Paulo Gutemberg de Noronha Costa, seu irmão, que encarregara-se dos três cinemas: Caiçara, Jandaia e Miramar de Areia Branca. José Genildo de Miranda, passou a administrar a Rádio Difusora de Mossoró. E Milton Nogueira do Monte ficou gerenciando a Editora Comercial S/A.

Ciente de que não mais precisava da sua mansão na praia de Tibau-Rn, já que em Natal também tem praia, Renato Costa decidiu desfazer da mansão, vendendo-a por Cr$ 25.000,000 (Vinte e Cinco Milhões de Cruzeiros). 

Naquela época era muito difícil serviços bancários, principalmente para se fazer transferências de dinheiro.  Não querendo tentar este meio, numa madrugada bem cedo, Renato Costa pegou o ônibus, conhecido como pinga pinga, abalando-se  para Natal. E ao descer no terminal rodoviário, no bairro Ribeira, não encontrou a sua pasta com o montante de dinheiro. 

A porta do ônibus foi atravancada, aguardando a polícia, que fora chamada para corrigir os passageiros. Mas, infelizmente, quem pegou a pasta, descera muito antes de chegar à capital. O ônibus era pinga pinga. De momento a momento, em todas os lugares que ele passava, sempre desciam passageiros. Mansão vendida, dinheiro roubado. 

Renato Costa faleceu no ano de 1976. A causa: "infarto".

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terça-feira, 27 de março de 2018

CRÍTICAS DIRIGIDAS A DEUS É COLOCAR A AMADA VIDA EM JOGO

Por José Mendes Pereira - (Crônica 89)

Quem não conhece Deus o grande criador de tudo quanto há no gigantesco universo, como por exemplo, algumas aldeias de índios que ainda não tiveram contatos com o homem branco, e se elas forem informadas da existência de um ser supremo, e se elas disserem algo contra Ele, estarão protegidas pela própria lei de Deus.

 bruxaguinevere.blogspot.com

“Eles não sabem o que dizem”...

Mas, nós que o conhecemos através da Bíblia e se dissermos algo contra Ele, estaremos colocando a nossa amada vida em jogo.

No final dos anos oitenta o Rio Grande do Norte foi dirigido por um governador que não teve o mínimo respeito por professor, e foi neste governo que os mestres sofreram tanto, tanto, que para conseguirem atravessar a crise  (chamada de “no tempo do ovo”), crise esta que não só eu como tantos outros sofreram, eu fui obrigado procurar outros meios para completar o meu salário (santos olhos); ou eu enfrentaria outra atividade, ou iria sofrer difíceis crises, juntamente com os meus filhos. Tentei várias atividades, só estacionando no ramo de Serralheria (metalúrgica), confeccionando portões e grades metálicas. Nesta nova atividade quase perdi a visão do olho esquerdo, perfurada por uma fagulha metálica, obrigando-me a procurar com muita urgência um oftalmologista.

Já havia se passado doze dias que a maldita fagulha estava espetada na membrana do meu olho esquerdo, mas como as condições ainda eram precárias, eu esperava por um milagre, isto é, que ela saísse gradativamente. Não saindo por espontânea vontade caminhei até ao oftalmologista, cujo, o chamarei de Fulano de Tal.

Logo que o consultei dirigiu-me palavras desagradáveis, que eu já havia perdido o olho, e a culpa era minha, por não ter ido logo ao seu consultório para fazer a retirada da fagulha. Mas mesmo com essa informação desagradável fui preparado para uma simples cirurgia.


www.portalescolar.net

O Doutor Fulano de Tal deu início e minutos depois, cuidadosamente, retirou a fagulha. E logo veio a palavra que eu mais esperava:

- Pronto. Retirei a fagulha que tanto te incomodava. Mas se demora mais, você seria um caolho.

Eu, besta, talvez ingênuo, sorridentemente, disse-lhe:

- Graças a Deus, Doutor! E aliviado do incômodo, repeti. – Graças a Deus!

O oftalmologista sentindo-se inferiorizado foi curto e grosso comigo, perguntando-me:

- Por que cara, você me diz graças a Deus?!  Graças a Deus por quê? Graças a Deus uma pinoia! Você deve me dizer assim: Graças ao Doutor Fulano de tal e não graças a Deus! Olhe, você me falou que fazia doze dias que estava com este corpo estranho espetado em seu olho, e cadê que Deus desceu do céu para retirá-lo? Que Deus que nada, cara! Você iria cegar e Ele aqui não vinha de jeito nenhum. Quem tirou fui eu e não Deus. Repita comigo, graças ao Doutor Fulano de Tal. – Dizia ele ignorantemente.

Calei-me.

Não tenho certeza quantos dias se passaram, talvez dez ou doze dias, as emissoras de Rádios de Mossoró anunciavam o seu falecimento. A causa. Parada cardíaca. Não sei se foi castigo ou uma simples coincidência.  

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segunda-feira, 26 de março de 2018

BINGOS PEQUENOS É JOGAR DINHEIRO NO MATO

Por José Mendes Pereira - (Crônica 88)


Quem não gosta de participar de bingos ou  outros jogos de azar? 

Todos nós gostamos, mas nem todas às vezes o jogo está acontecendo com responsabilidade, porque alguém que foi convidado para ser responsável pelo prêmio (que será dos organizadores do bingo), possa ser premiado ao término das chamadas das bolas, as quais estão dentro de um cubo, sacola de pano ou outra coisa semelhante.

Por que fazer bingo é proibido? 

A proibição de bingo é devido as desonestidades (lógico que nem todas as pessoas são desonestas), que acontecem durante o processo, geralmente pelos organizadores que usam todas as maneiras de falsificarem o resultado, para que o objeto seja arrematado pela própria equipe que o organizou.

Existem várias maneiras de ludibriar os concorrentes de bingos, e uma delas é muito simples e lucrativa para quem é responsável pelo o sorteio.

Quando o bingo é chamado com bolas que são colocadas em sacolas de pano, um dia antes, as pedras da cartela escolhida pela equipe serão colocadas no congelador de uma geladeira, justamente para deixá-las geladinhas, e só irão para a sacola quando iniciar o sorteio, e no momento em que o chamador do bingo enfia a mão na sacola, vai encontrando as bolas geladinhas.  As bolas que ficaram dentro do congelador não gelarão as outras, porque são redondas e jamais encostarão por completo nas de mais.

No meio dos participantes tem uma pessoa que foi convidada para este fim, marcando a cartela que tem todos os números (pedras) que foram congelados, e sem sombra de dúvidas, o prêmio sairá para a equipe organizadora. 

E dos concorrentes do prêmio quem será capaz de descobrir este roubo ou falsificação? Ninguém perceberá a alteração do resultado, porque a equipe convidou uma pessoa que  os presentes não a conhecem, e às vezes, reside em outro bairro, bem distante de onde está acontecendo o bingo.


Outro meio de roubar o bingo para a equipe.

As bolas são colocadas em globos, geralmente pequenos, e, escolhida a cartela da equipe para que o objeto fique com ela, faz-se da seguinte maneira o trambique: 

Todas as bolas que têm na cartela da equipe através de uma seringa, injeta-se água nelas, e assim que o encarregado de chamar as bolas roda o globo, quem cairá na caçapa é a bola mais pesada que contém água. E assim sucessivamente.

http://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2013/05/quadrilha-adultera-cartelas-de-bingo-de-igreja-para-aplicar-golpes.html

Quando as cartelas de bingos eram feitas em tipografias e carimbadas manualmente (em anos remotos), geralmente, alguns organizadores de bingos (não todos) queriam as cartelas em branco, para que eles mesmos colocassem os números através de carimbos, e assim seria muito fácil fazer a trambicagem (trambique). Um sujeito convidado para roubar o objeto rifado ficaria escondido em um lugar qualquer, e, cada pedra ou bola que fosse saindo do globo ou da sacola, garrafa etc... dispondo dos números (tipo carimbo), ficaria carimbando a cartela de acordo com a bola chamada. E aí o resultado fora alterado.

A gente sabe que não são todos, mas até o jogo de bichos tem malandragem. Alguns proprietários de casa de jogos de bichos quando um determinado bicho está muito carregado, isto é, foi muito jogado, fazem a alteração no resultado, anunciando outro bicho que foi menos jogado.

Jogo é jogo! Sorte não existe!

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UM HISTORIADOR PORTUGUÊS

Por José Mendes Pereira - (Crônica 87)

Um historiador português que leva a vida pesquisando o cangaço de modo geral, há anos desejava conhecer o Brasil, e principalmente Mossoró, no Rio Grande do Norte, que havia tomado conhecimento, que o famoso bandido Lampião tinha sido escorraçado desta cidade.

Querendo fazer um trabalho sobre o mesmo no princípio de janeiro de 2011, já estando no Brasil, o historiador rumou ao Rio Grande do Norte, entrando pela capital de Natal. E lá, o informaram que Mossoró é dirigida por uma grande e honrada família de nome “ROSADO”. Ainda o informaram que a prefeita de Mossoró, Maria de Fátima “ROSADO” Nogueira, é também bisneta do senhor Jerônimo Ribeiro “ROSADO”, sendo esta filha do ex-industrial Jerônimo Dix-Neuf “ROSADO” Maia.


Já que a família “ROSADO” é de origem europeia, lá do seu continente, com isso, o historiador mudou de ideia, e passou a desejar fazer um trabalho sobre a família “ROSADO”, deixando as aventuras do rei Lampião para outra oportunidade.

Informado que 99% da família  “ROSADO” reside em Mossoró, em Natal pegou o ônibus e três horas depois colocou os pés sobre o chão “ROSADO”. 

Como em Mossoró a cada duzentos metros tem uma obra construída pela família “ROSADO”, ao entrar nas terras mossoroenses, após o rio Angicos, já bem próximo a cidade, o historiador não demorou muito para ver uma adutora que leva o nome: “Jerônimo “ROSADO” Maia. 

Com isso ele já ficou mais empolgado com a futura pesquisa.Desceu em busca da cidade, entrando pela a Avenida Francisco da Mota, que liga Mossoró à terra do Sal, Areia Branca, e posteriormente na via que liga o bairro Costa e Silva com o centro da cidade, sendo que esta é registrada como: Avenida Dix-Neuf “ROSADO” Maia. 

Seguiu para o centro, indo pela Rua Jerônimo “ROSADO” Maia, saindo nas imediações de uma barragem que corta o rio Mossoró, e lá está escrito: Barragem Jerônimo “ROSADO” Maia. E sem muito caminhar, viu uma ponte, a qual também leva o nome: Jerônimo “ROSADO” Maia. 

Após ter feito a visita à ponte, pegou a Rua Santos Dumont, virando-se na Rua coronel Vicente Sabóia, que com poucos segundos, chegou à Praça Vigário Antônio Joaquim, em frente à Catedral de Santa Luzia. E lá,  viu um eterno e valioso monumento, sendo este do ex-governador do Rio Grande do Norte, Jerônimo Dix-Sept “ROSADO” Maia.



Não querendo parar com a sua pesquisa, sacudiu-se em busca do bairro Bom Jardim, e lá, viu uma escola com o nome: Escola Estadual Governador Dix-Sept “ROSADO” Maia.

Agora sim, queria voltar. Foi de encontro ao PAM, um pronto Socorro do governo, e lá, está escrito: Centro Clínico Professor Vingt-um “ROSADO” Maia.

Já um pouco cansado de tanto andar a pé, mesmo assim, resolveu conhecer a cova do cangaceiro Jararaca. Mas ao caminhar pela Rua Santos Dumont, viu um Teatro que leva o nome: Teatro Municipal Dix-huit “ROSADO” Maia.



Feito a visita à cova do cangaceiro, saiu caminhando pelas ruas, e não demorou muito para encontrar três hospitais pertinhos, com os seguintes nomes: Clínica Oitava “ROSADO” - Hospital Wilson ‘ROSADO” - Casa de Saúde Dix-Sept ‘ROSADO” Maia. E para surpresa, mais adiante, um outro colégio com o seguinte nome:Escola Estadual Jerônimo “ROSADO” Maia.

Após essas visitas, tomou direção ao bairro “Aeroporto”, e lá, conheceu o Aeroporto Governador Jerônimo Dix-Sept “ROSADO” Maia. 

Depois de ver algumas aeronaves, saiu sem rumo, deparando-se com o Hospital Regional Tarcísio Maia, o maior hospital público de Mossoró, e lá, está escrito: Pronto Socorro Vingt "ROSADO" Neto.

Não querendo parar por ali, começou a andar novamente pelas avenidas, e nelas estão escritos os seguintes nomes: Rua Duodécimo Rosado Maia - Rua Oitava Rosado Maia - Rua Jerônimo Vingt “ROSADO” Maia - Rua Dix-Neuf “ROSADO” Maia - Rua Onziéme “ROSADO” Maia - Maçonaria Jerônimo “ROSADO” Maia - Complexo Vingt Rosado Maia...

O historiador já achando que o que colhera em Mossoró em  relação a sua pesquisa “ROSADO”, se continuasse não iria saber montar o dominó “ROSADO”, e com a vista quase rosada de tanto ver o nome “ROSADO”, apanhou um táxi e resolveu ir embora. Mas antes de partir disse: " - Meu Deus! Só pode ser “ROSADOMANIA!”.

COMPETÊNCIA E TRABALHO
É, amigo, talvez você não gosta  da família “ROSADO”. Mas se não fosse ela, nós ainda estaríamos morando na beira do rio Mossoró, como os antigos índios. Quem trabalha, não deixa o nome de sua família morrer para sempre.

Nota: Neste artigo não há deboches e nem palavras que desrespeitam a família “ROSADO”. É apenas uma brincadeirinha de bom gosto com a família "Rosado".

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UMA ARMA PERIGOSÍSSIMA

Por José Mendes Pereira - (Crônica 86)
 http://webinformado.com.br/smartphones-mais-vendidos/

Nós acreditamos que quem mais mata no mundo inteiro são as armas que usam balas. Mas nós estamos totalmente enganados, pois nos dias de hoje, a arma mais perigosa e potente do mundo, e que está em todas as partes do universo, do globo terrestre, sob o ar e sobre o mar, e até mesmo sob a água, nada mais é do que um pequenino aparelho chamado celular. 

Alguns aparelhos celulares têm os seus valores caríssimos e exagerados. Outros, de valores regulares, e mais outros com pequenos custos serão adquiridos, e que não causam nenhuma briga quando alguém nos rouba das nossas mãos. 

Sim senhor! Este aparelhinho que a gente o conduz no bolso, na mão, no carro, usamos no trabalho, na escola, nas feiras livres, nos restaurantes e churrascarias, nos  shopping centers, no dia a dia, e até mesmo dentro de sacolas e bolsas a tiracolos. 

Ele é fofoqueiro de primeira categoria. Não deixa passar nada. Ver tudo em sua frente, e até mesmo o que está aos nossos lados. Sorri, chora, protege, manga, humilha, organiza estupros, assaltos e ainda prepara ciladas. Mente, fala a verdade, e muitas vezes, para garantir o que disse, grava e fotografa de perto e de longe o que está vendo. Segue o indivíduo, e vai indicando para outro fofoqueiro, qual é a direção que o sujeito está caminhando. É mais espião do que mesmo o FBI americano, e do que James Bond o 007. 
  

jadiziaoamauri.wordpress.com

Segue mulheres e homens que traem os seus cônjuges, e dentro do carro, alerta ao motorista por onde deverá seguir. Sabe todos os números dos seus passeiros e comparsas. Fala com gente pobre, rica e com todos os presidentes do mundo, e até mesmo com o papa. É amigo de muitos, mas também tem seus inimigos. No momento, é a maior arma do mundo. 

Alguns falam que celular é a imagem do cão. Você acha que ele é mesmo imagem do cão? Eu acho que não. Com ele você nunca viu o cão, mas se quiser vê-lo de todas as formas, preto, afogueado, com chifres e sem chifres, esteja sem ele. Sem ele, o mundo todo parará.

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domingo, 25 de março de 2018

SERÁ QUE OFERECER CARONA A ALGUÉM É IMPORTANTE?

Por José Mendes Pereira - (Crônica 85)
https://noticias.r7.com/distrito-federal/cidade-alerta-df/videos/promocao-em-posto-causa-transtorno-entre-carros-e-onibus-21022018

Quando a pessoa oferece carona a alguém se sente realizada, porque a impressão é de que está fazendo algo de bom para alguém na presença de Deus, mas nem todas às vezes, a carona é de grande importância.

Quando eu fazia o curso de letras na “FURRN” – Fundação Universidade Regional do Rio Grande do Norte, nos dias de hoje, “UERN” – Universidade Estadual do Rio Grande do Norte, eu e tantos outros que não tínhamos transportes ficávamos em uma parada próxima ao “DNER”, este, localizado no grande Alto de São Manoel, em Mossoró, no Estado do Rio Grande do Norte, e ali, muitos condutores de automóveis que também eram estudantes da universidade paravam para dar caronas a nós, acadêmicos.

Enquanto alguns transportes saíam do local e caminhavam em direção à universidade, outros ocupavam os lugares, justamente para  que as cadeiras dos seus automóveis fossem preenchidas por alunos daquela instituição educativa, que fica distante da cidade, não tenho conhecimento da distância precisa, mas é mais ou menos 6 quilômetros.

Em anos bem distantes o ser humano ainda era humano, não se tinha conhecimento de assaltos..., pelo menos em cidades pequenas, e nunca houve nada contra alguém, ou que tivesse acontecido com as pessoas que ofereciam caronas aos alunos daquela universidade.

Mas certa noite, alguns alunos e eu ocupamos as cadeiras de uma “Kombi” com destino à universidade, e em um cruzamento, devido uma manobra perigosa de um outro condutor de automóvel que seguia na frente, o motorista da “Kombi”, este era da nossa amizade, pelo menos neste período de faculdade,  foi obrigado a pisar no freio, causando um desequilíbrio de quem estava dentro dela, inclusive eu, fui um dos que sofreu com aquela freada brusca, mas não me deixou sequelas de forma alguma. Outros estudantes tiveram ferimentos leves, como arranhões nos braços, nas pernas..., mas nada de anormal, ferimentos que apenas curativos feitos aos incidentes resolveram.

Uma mais atingida foi uma aluna do curso de "geografia", que ela foi jogada para cima de uma cantoneira na parte superior dentro da “kombi”, causando-lhe um forte corte sobre a sua  testa, já na parte do couro cabeludo, sendo necessária uma cirurgia para recuperar a parte atingida. 

Feita a cirurgia ela recebeu alta médica e cuidou logo de exigir os seus direitos, segundo ela, entrou na justiça contra o proprietário da “Kombi” para que ele pagasse todas as despesas de hospital e de medicamentos, alegando que não dispunha de dinheiro para este fim.

O certo é que, tendo ou tendo direito de receber o que exigira perante a justiça a acadêmica do curso de "geografia" foi beneficiada. A justiça obrigou o proprietário da “Kombi” pagar todas as despesas que ficaram no hospital, e com esta exigência, talvez injusta, alguns alunos que costumeiramente nos davam caronas evitavam passar pelo local que nós, caroneiros ficávamos à espera de alguém que nos levassem até a faculdade. 

E a partir daí, todos as noites de segunda a sexta-feira, nós acadêmicos, tínhamos muitas dificuldades para chegarmos até a universidade, porque alguns proprietários de automóveis temiam que isso pudesse acontecer com eles.

Então leitor, só ofereça carona a quem realmente você tem grande afinidade, porque, nem todo mundo é igual, sempre existem pessoas que não têm o menor respeito e consideração por ninguém. Se é legal oferecer carona, melhor ainda é não oferecer para evitar complicações futuras.




sábado, 24 de março de 2018

BAR E FORRÓ DA PAULISTINHA

Por José Mendes Pereira - Crônica 84) 

 http://www.artigoindefinido.com.br

Dona Dolores. Só. Não tenho conhecimento do seu verdadeiro nome. Era uma senhora magra, sem beleza física, bastante morena, no bom sentido, negra, e de branco somente os dentes quando sorria. Cabelos enroscadinhos ao crânio.  Mas era uma pessoa muito humana, que gostava de ajudar as pessoas carentes, menos bebidas e entrada para o seu forró. Só bebia e só dançava se pagasse adiantado.

Ela afirmava que era paulista de corpo e alma. Mas outros diziam que a dona Dolores não sabia nem para qual lado ficava São Paulo, e nascera em terras mossoroenses. Se era ou não paulista fundou um bar com o nome de fantasia "Bar da Paulistinha", e posteriormente,  um famoso forró em um bairro de Mossoró, e por lá, vivia sem muitas dificuldades, comprando e pagando os seus estoques de bebidas que sustentavam o forró nos finais de semana. Era famoso o seu forró. Aos sábados, o ambiente ficava lotado de dançadores e dançadoras.

João Caio apesar de ser perseguido pela mulherada devido ser um grande dançador de forró, era solteirão, e vivia de consertar automóveis. Sendo muito econômico não fumava e nem bebia, trabalhava a semana inteira, e aos sábados, sem exceção, encontrava-se no forró da dona Dolores para gastar o que havia ganhado no seu ofício de mecânico.

João Caio recebera lá da Paraíba uma notícia que o seu pai havia falecido. Arrumou-se, pegou o ônibus e foi participar do velório do seu genitor. E durante os dias que lá ficou, gastou tudo quando levou, e ao retornar, chegou totalmente sem dinheiro. Mas o falecimento do seu pai não o fez desistir de ir ao forró da dona Dolores, porque era viciadíssimo. Mesmo liso, saiu de casa na certeza que a dona Dolores o deixaria entrar para o forró, e pagaria as despesas feitas por ele na semana entrante.

saojoao.leiaja.com

Ao chegar ao ambiente o forró já havia iniciado. Falou com o porteiro que o deixasse entrar, na semana seguinte pagaria o atrasado.  Mas o porteiro alegou que não era o dono do forró, isso só com ordem da dona Dolores.

Sem chance de entrar pediu que ele a chamasse, pois tinha certeza que ela o deixaria entrar, já que era um freguês desde a primeira noite que o forró surgira.

Assim que a dona Dolores chegou até entrada do salão João Caio repassou para ela que estava sem dinheiro, porque o seu pai havia falecido, e foi necessário ele fazer uma viagem até a Paraíba para assistir o sepultamento dele. Como havia chegado naquele dia, não fizera serviços de mecânicas. Por isso estava sem dinheiro, e queria entrar para dançar. 

Mas a dona Dolores foi curta e sincera, afirmando-lhe que não aceitava de jeito nenhum ninguém entrar em seu forró sem pagar. 

João Caio tentou novamente convencê-la para liberar a sua entrada. Mas ela usou as mesmas palavras.

Sem chance de participar do forró João Caio perguntou-lhe:

- Quer dizer que a senhora não vai me deixar entrar para o forró esta noite, é isso mesmo, dona Dolores?

- É isso mesmo o que o senhor ouviu da minha boca. Não deixo ninguém entrar no meu forró sem pagar a entrada antes. - Dizia dona Dolores com muita autoridade.

- A senhora tem razão, dona Dolores - dizia João Caio - o forró é seu. Mas amanhã logo cedo, eu vou até ao  Ibama, e vou dizer lá que tome as necessárias providências, porque aqui neste forró, tem uma macaca presa!

vini66.blogspot.com 

A macaca que João Caio se referia era a dona Dolores por ser magra, feia e mal arrumada, aparentava uma macaca.

Depois disso, o João Caio nunca mais colocou os seus pés no forró da dona Dolores.

Como o João Caio dançava muito, tinha momentos que os dançadores não caíam na dança, ficavam olhando o remelexo do homem com a sua parceira.

Com a ausência do dançador e a mulherada gostava de cair na dança agarrada a ele o forró foi fracassando, chegou ao ponto de fechar as suas portas.

Minhas Simples Histórias

Se você não gostou da minha historinha não diga a ninguém, deixe-me pegar outro.

http://jmpminhasimpleshistorias.blogspot.com.br/2013/10/bar-e-forro-da-paulistinha-cuidado-o.html

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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