Por José
Mendes Pereira - (Crônica 87)
Um historiador
português que leva a vida pesquisando o cangaço de modo geral, há anos desejava
conhecer o Brasil, e principalmente Mossoró, no Rio Grande do Norte, que havia
tomado conhecimento, que o famoso bandido Lampião tinha sido escorraçado desta
cidade.
Querendo fazer
um trabalho sobre o mesmo no princípio de janeiro de 2011, já estando no
Brasil, o historiador rumou ao Rio Grande do Norte, entrando pela capital de
Natal. E lá, o informaram que Mossoró é dirigida por uma grande e honrada
família de nome “ROSADO”. Ainda o
informaram que a prefeita de Mossoró, Maria de Fátima “ROSADO” Nogueira, é
também bisneta do senhor Jerônimo Ribeiro “ROSADO”, sendo esta filha do
ex-industrial Jerônimo Dix-Neuf “ROSADO” Maia.
Já que a
família “ROSADO” é de origem europeia, lá do seu continente, com isso, o
historiador mudou de ideia, e passou a desejar fazer um trabalho sobre a
família “ROSADO”, deixando as aventuras do rei Lampião para outra
oportunidade.
Informado que
99% da família “ROSADO” reside em Mossoró, em Natal pegou o ônibus e três
horas depois colocou os pés sobre o chão “ROSADO”.
Como em
Mossoró a cada duzentos metros tem uma obra construída pela família “ROSADO”,
ao entrar nas terras mossoroenses, após o rio Angicos, já bem próximo a cidade,
o historiador não demorou muito para ver uma adutora que leva o nome: “Jerônimo
“ROSADO” Maia.
Com isso ele
já ficou mais empolgado com a futura pesquisa.Desceu em busca da cidade,
entrando pela a Avenida Francisco da Mota, que liga Mossoró à terra do Sal,
Areia Branca, e posteriormente na via que liga o bairro Costa e Silva com o
centro da cidade, sendo que esta é registrada como: Avenida Dix-Neuf “ROSADO”
Maia.
Seguiu para o
centro, indo pela Rua Jerônimo “ROSADO” Maia, saindo nas imediações de uma
barragem que corta o rio Mossoró, e lá está escrito: Barragem Jerônimo “ROSADO”
Maia. E sem muito caminhar, viu uma ponte, a qual também leva o nome: Jerônimo
“ROSADO” Maia.
Após ter feito
a visita à ponte, pegou a Rua Santos Dumont, virando-se na Rua coronel
Vicente Sabóia, que com poucos segundos, chegou à Praça Vigário Antônio
Joaquim, em frente à Catedral de Santa Luzia. E lá, viu um eterno e
valioso monumento, sendo este do ex-governador do Rio Grande do Norte, Jerônimo
Dix-Sept “ROSADO” Maia.
Não querendo
parar com a sua pesquisa, sacudiu-se em busca do bairro Bom Jardim, e lá, viu
uma escola com o nome: Escola Estadual Governador Dix-Sept “ROSADO” Maia.
Agora sim,
queria voltar. Foi de encontro ao PAM, um pronto Socorro do governo, e lá, está
escrito: Centro Clínico Professor Vingt-um “ROSADO” Maia.
Já um pouco
cansado de tanto andar a pé, mesmo assim, resolveu conhecer a cova do
cangaceiro Jararaca. Mas ao caminhar pela Rua Santos Dumont, viu um Teatro que
leva o nome: Teatro Municipal Dix-huit “ROSADO” Maia.
Feito a visita
à cova do cangaceiro, saiu caminhando pelas ruas, e não demorou muito para
encontrar três hospitais pertinhos, com os seguintes nomes: Clínica Oitava
“ROSADO” - Hospital Wilson ‘ROSADO” - Casa de Saúde Dix-Sept ‘ROSADO”
Maia. E para surpresa, mais adiante, um outro colégio com o seguinte
nome:Escola Estadual Jerônimo “ROSADO” Maia.
Após essas
visitas, tomou direção ao bairro “Aeroporto”, e lá, conheceu o Aeroporto
Governador Jerônimo Dix-Sept “ROSADO” Maia.
Depois de ver
algumas aeronaves, saiu sem rumo, deparando-se com o Hospital Regional Tarcísio
Maia, o maior hospital público de Mossoró, e lá, está escrito: Pronto Socorro
Vingt "ROSADO" Neto.
Não querendo
parar por ali, começou a andar novamente pelas avenidas, e nelas estão escritos
os seguintes nomes: Rua Duodécimo Rosado Maia - Rua Oitava Rosado
Maia - Rua Jerônimo Vingt “ROSADO” Maia - Rua Dix-Neuf “ROSADO”
Maia - Rua Onziéme “ROSADO” Maia - Maçonaria Jerônimo “ROSADO”
Maia - Complexo Vingt Rosado Maia...
O historiador
já achando que o que colhera em Mossoró em relação a sua pesquisa
“ROSADO”, se continuasse não iria saber montar o dominó “ROSADO”, e com a vista
quase rosada de tanto ver o nome “ROSADO”, apanhou um táxi e resolveu ir
embora. Mas antes de partir disse: " - Meu Deus! Só pode ser
“ROSADOMANIA!”.
COMPETÊNCIA E TRABALHO
É, amigo,
talvez você não gosta da família “ROSADO”. Mas se não fosse ela, nós
ainda estaríamos morando na beira do rio Mossoró, como os antigos índios. Quem
trabalha, não deixa o nome de sua família morrer para sempre.
Nota: Neste
artigo não há deboches e nem palavras que desrespeitam a família “ROSADO”. É
apenas uma brincadeirinha de bom gosto com a família "Rosado".
Minhas Simples
Histórias
Se você não
gostou da minha historinha não diga a ninguém, deixe-me pegar outro.
Fonte:
http://minhasimpleshistorias.blogspot.com
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