Em todas as cidades brasileiras anualmente são construídas milhares e milhares de casas populares, programa do Governo Federal para solucionar muitos problemas de pessoas que são inteiramente pobres, sem condições de possuírem um teto, e não dispõem de empregos para sustentarem as suas famílias.
Logo que as residências são entregues aos inscritos do programa de imediato, o conjunto habitacional é nomeado com um apelido ou vários, como: Inferno colorido, Favela do Veio, Rochedo, Onde o cão perdeu as esporas, Malvinas, Iraque, Tranquilim..., e um deles, será escolhido pelos moradores como identificação onde moram.
Mas estes apelidos são dados aos conjuntos sem nenhuma maldade, e geralmente, são originados das constantes brigas que acontecem entre os moradores que ficam fazendo fuxico entre a vizinhança.
Na década de 60, o governo do Estado do Rio Grande do Norte o afamado cigano feiticeiro, Aluízio Alves construiu o primeiro conjunto residencial em Mossoró, denominado “COHAB”, no chamado grande alto de “São Manoel”.
Posteriormente, assumiu o governo deste Estado, o monsenhor Walfredo Gurgel, este também colaborou com mais residências, e em seguida, outros e outros fizeram casas populares para os sem tetos de Mossoró.
Com o falecimento do monsenhor Walfredo Gurgel que havia sido governador do Rio Grande do Norte, apoiado pelo ex-governador Aluízio Alves, este conjunto habitacional deixou de ser (COHAB), recebendo o nome do governador falecido, e passou a ser (Conjunto Habitacional Walfredo Gurgel).
Logo que este conjunto (COHAB) foi entregue aos moradores inscritos foi apelidado de CORNAP (Corneado Às Pressas), nomeado pelos próprios moradores daquela época, que afirmavam que casa sim, casa não, tinha umhomem traído, e ao retornar pela mesma rua, todoseles eram traídos.
Mas isso não precisa ninguém ficar chateado porque já se foram mais de 5 décadas, e sempre as brincadeiras acontecem em conjuntos quando são fundados, e todos nós sabemos que ali viviam e ainda vivem mulheres honradas e que jamais imaginaram tal coisa.
Eu fazendo o papel de memorialista, coisa que apenas faço, mas na verdade não sou memorialista, tenho que registrar o que aconteceu, acontece e acontecerá no futuro em Mossoró, independente deste fato.
Mas o mais interessante é que, nesse conjunto habitacional moravam dois senhores da alta sociedade de Mossoró (não coloquei os seus verdadeiros nomes porque preservar a identidade de quem já partiu, é uma obrigação nossa).
Um deles era o Dr. Paulo na época já beirava os 50 anos de idade. Médico, formado em odontologia, e que havia sido traído pela sua primeira esposa. Após a traição foi morar na COHAB, maritalmente com uma jovem aparentemente formosa. Mas a dona Candinha que tem uma família numerosa, com 21 filhos, que enquanto 7 dormem, 7 estão ouvindo e os outros 7 estão falando, os que falam já comentavam que a nova esposa do dentista andava o traindo.
O outro era o militar Pedro que na época já se aproximava dos 60 anos. Este havia sido delegado de um dos bairros de Mossoró, e durante à sua administração como xerife, foi um dos mais cruéis delegados de bairro da nossa cidade, usando todos os tipos de torturas com as suas vítimas.
Jamais havia sido traído pela sua esposa, porque ela era uma senhora honrada e que conservava as tradições familiares, e ainda achava que o adulterismo é coisa do diabo.
Mas como o nosso delegado não gostava de deixar quieto o que as mulheres do seu tempo guardavam debaixo das saias, fora traído por várias delas, quando resolvia colocá-las em uma casa, para serem suas (outras).
Os dois moravam na COHAB, apenas um muro dividia as suas residências, e certa noite, sentados sobre a calçada, ali, eles conversavam sobre isto ou sobre aquilo, e de imediato, o militar Pedro disse para o Dr. Paulo.
- Paulo, nesta COHAB só tem duas casas que não têm homens traídos.
- Eu já sei Pedro, é a minha e a sua. - Disse Paulo querendo fugir da cornagem.
Pedro olhou para um lado e para o outro, e em seguida, virando-se para o Paulo, disse:
- Não, Paulo! Você está totalmente enganado. Aqui na COHAB as casas que não têm homens traídos são aquelas duas que estão fechadas, enfrente às nossas casas. Mas só não têm homens traídos porque nelas não mora ninguém!
Minhas Simples Histórias
Se você não gostou da minha historinha não diga a ninguém, deixa-me pegar outro. Mas se gostou, diga aos seus amigos para que eles a conheçam também.
ALERTA AO LEITOR E LEITORA!
Logo que as residências são entregues aos inscritos do programa de imediato, o conjunto habitacional é nomeado com um apelido ou vários, como: Inferno colorido, Favela do Veio, Rochedo, Onde o cão perdeu as esporas, Malvinas, Iraque, Tranquilim..., e um deles, será escolhido pelos moradores como identificação onde moram.
Mas estes apelidos são dados aos conjuntos sem nenhuma maldade, e geralmente, são originados das constantes brigas que acontecem entre os moradores que ficam fazendo fuxico entre a vizinhança.
Na década de 60, o governo do Estado do Rio Grande do Norte o afamado cigano feiticeiro, Aluízio Alves construiu o primeiro conjunto residencial em Mossoró, denominado “COHAB”, no chamado grande alto de “São Manoel”.
Posteriormente, assumiu o governo deste Estado, o monsenhor Walfredo Gurgel, este também colaborou com mais residências, e em seguida, outros e outros fizeram casas populares para os sem tetos de Mossoró.
Com o falecimento do monsenhor Walfredo Gurgel que havia sido governador do Rio Grande do Norte, apoiado pelo ex-governador Aluízio Alves, este conjunto habitacional deixou de ser (COHAB), recebendo o nome do governador falecido, e passou a ser (Conjunto Habitacional Walfredo Gurgel).
Logo que este conjunto (COHAB) foi entregue aos moradores inscritos foi apelidado de CORNAP (Corneado Às Pressas), nomeado pelos próprios moradores daquela época, que afirmavam que casa sim, casa não, tinha umhomem traído, e ao retornar pela mesma rua, todoseles eram traídos.
Mas isso não precisa ninguém ficar chateado porque já se foram mais de 5 décadas, e sempre as brincadeiras acontecem em conjuntos quando são fundados, e todos nós sabemos que ali viviam e ainda vivem mulheres honradas e que jamais imaginaram tal coisa.
Eu fazendo o papel de memorialista, coisa que apenas faço, mas na verdade não sou memorialista, tenho que registrar o que aconteceu, acontece e acontecerá no futuro em Mossoró, independente deste fato.
Mas o mais interessante é que, nesse conjunto habitacional moravam dois senhores da alta sociedade de Mossoró (não coloquei os seus verdadeiros nomes porque preservar a identidade de quem já partiu, é uma obrigação nossa).
Um deles era o Dr. Paulo na época já beirava os 50 anos de idade. Médico, formado em odontologia, e que havia sido traído pela sua primeira esposa. Após a traição foi morar na COHAB, maritalmente com uma jovem aparentemente formosa. Mas a dona Candinha que tem uma família numerosa, com 21 filhos, que enquanto 7 dormem, 7 estão ouvindo e os outros 7 estão falando, os que falam já comentavam que a nova esposa do dentista andava o traindo.
O outro era o militar Pedro que na época já se aproximava dos 60 anos. Este havia sido delegado de um dos bairros de Mossoró, e durante à sua administração como xerife, foi um dos mais cruéis delegados de bairro da nossa cidade, usando todos os tipos de torturas com as suas vítimas.
Jamais havia sido traído pela sua esposa, porque ela era uma senhora honrada e que conservava as tradições familiares, e ainda achava que o adulterismo é coisa do diabo.
Mas como o nosso delegado não gostava de deixar quieto o que as mulheres do seu tempo guardavam debaixo das saias, fora traído por várias delas, quando resolvia colocá-las em uma casa, para serem suas (outras).
Os dois moravam na COHAB, apenas um muro dividia as suas residências, e certa noite, sentados sobre a calçada, ali, eles conversavam sobre isto ou sobre aquilo, e de imediato, o militar Pedro disse para o Dr. Paulo.
- Paulo, nesta COHAB só tem duas casas que não têm homens traídos.
- Eu já sei Pedro, é a minha e a sua. - Disse Paulo querendo fugir da cornagem.
Pedro olhou para um lado e para o outro, e em seguida, virando-se para o Paulo, disse:
- Não, Paulo! Você está totalmente enganado. Aqui na COHAB as casas que não têm homens traídos são aquelas duas que estão fechadas, enfrente às nossas casas. Mas só não têm homens traídos porque nelas não mora ninguém!
Minhas Simples Histórias
Se você não gostou da minha historinha não diga a ninguém, deixa-me pegar outro. Mas se gostou, diga aos seus amigos para que eles a conheçam também.
ALERTA AO LEITOR E LEITORA!
Quando estiver no trânsito, cuidado, não discuta! Se errar, peça desculpas. Se o outro errou, não deixa ele te pedir desculpas, desculpa-o antes, porque faz com que o erro seja compreendido por ambas as partes, e não perca o seu controle emocional, você poderá ser vítima. As pessoas quando estão em automóveis pensam que são as verdadeiras donas do mundo. Cuidado! Lembre-se de pedir desculpas se errar no trânsito, para não deixar que as pessoas coloquem o seu corpo em um caixão. Você pode não conduzir arma, mas o outro, quem sabe! Carregará consigo uma maldita matadora, e ele poderá não perdoar a sua ignorância.