Por José Mendes Pereira - (Crônica 02)
Todas as
tardinhas eu me deslocava para o quintal da minha casinhola na intenção de
usufruir um pouco dos ventos que vinha do Norte, e posteriormente
direcionava-se para o Sul. E lá, eu me aconchegava a uma touceira de babosa
viçosa que em anos longínquos, eu tinha plantado uma muda que adquiri no meu
amado berço "BARRINHA", e com o passar dos anos ela foi se
expandindo, até que formou uma ramagem bastante esverdinhada e de forma
arredondada.
E Todas as
tardinhas um colibri chegava e entre as folhas espessas da babosa, enfiava o
bico fino e alongado nas flores em desenvolvimentos, e ficava sugando as
gotículas fertilizantes. E em um pequeno espaço de tempo ele se apoderava de um
voo entre o pomar frutífero verdejante, em direção a um outro lugar. O colibri
desaparecia, e minutos depois retornava, e com a sua lentidão repetia tudo o
que tinha feito antes. Eu ali, apenas acompanhava os pequenos movimentos das
suas asas e corpo. O colibri tinha diversas cores, mas a que mais predominava
era a azul celeste.
E com o passar
dos dias ele foi permitindo que eu me aproximasse cada vez mais dele. O colibri
ficava como se estivesse paralisado, e apenas com uma tremura nas asas e no seu
pequeno corpo, eu notava que ele estava em movimentos. Mas quando ele percebia
que no horizonte, um lençol amarelado formado por nuvens encarneiradas, dando
sinal aos viventes do planeta que o pai da natureza já estava se preparando
para se deitar, o colibri tomava o último voo daquele dia, e desaparecia no
gigantesco espaço do universo. Depois disso, só no dia seguinte era que ele
retornava para repetir tudo de novo, colhendo as novas gotículas fertilizantes
que a natureza tinha autorizado a sua reprodução.
Certo dia, eu
me apoderei de uma maldade de humano devastador, e tentei capturá-lo, mas o
colibri não permitiu a minha ignorância, e apossou-se de um voo, e foi-se
embora para nunca mais voltar. Nunca mais o vi!.
Será que o
colibri já tinha completado o seu ciclo vital aqui na terra, e foi recolhido
pela natureza, paralisando os seus movimentos para sempre?
Será que o
colibri foi alvejado por uma carabina de caçadores?
Ou será que o
colibri descobriu que eu pertenço a uma espécie de animais que rouba, mente,
devasta, difama, odeia, desfaz do seu próprio criador, explode e implode, mata
os rios, polui a natureza, extingue os pássaros, e faz cilada para matar o seu
semelhante?
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histórias
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ALERTA AO
LEITOR E LEITORA!
Quando estiver
no trânsito, cuidado, não discuta! Se errar, peça desculpas. Se o outro errou,
não deixa ele te pedir desculpas, desculpa-o antes, porque faz com que o erro
seja compreendido por ambas as partes, e não perca o seu controle emocional,
você poderá ser vítima. As pessoas quando estão em automóveis pensam que são as
verdadeiras donas do mundo. Cuidado! Lembre-se de pedir desculpas se errar no
trânsito, para não deixar que as pessoas coloquem o seu corpo em um caixão.
Você pode não conduzir arma, mas o outro, poderá ter uma maldita matadora, e
ele não perdoa a sua ignorância.
http://josemendeshistoriador.blogspot.com
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