quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

O PROFESSOR JOÃO MALEÁVEL GOZA LICENÇA ESPECIAL


Por José Mendes Pereira (Crônica 21)

(Antes de começarmos a nossa historinha alerto aos amigos leitores que o que eu escrevi não se refere a nenhum tipo de críticas com ninguém, é somente para divertir a nossa vida. O professor João Maleável é mais um dos meus personagens, mas sem humilhar ninguém. Durante o tempo em que eu trabalhei em sala de aula, vivi no meio de bons professores e competentes, além do mais, amigos).

Nos últimos anos o João Maleável se sentia meio cansado e precisava com urgência de férias. E para isso, ele tinha direito. Sim senhor! Quase quinze anos de serviços. Podia se afastar de suas atividades pelo menos por um período de seis meses. E se quisesse, ausentar-se-ia por nove meses. Isso era uma opção dele.

E às pressas, ele procurou um substituto. Carlos Maia. Um primo carnal e de grande confiança. "- É meu primo carnal. Filho de um irmão do meu pai e filho de uma irmã da minha mãe, dizia ele apresentando o novo mestre ao diretor da escola".

O Carlos Maia um jovem que ainda não tinha experiências em sala de aula, mas, sempre fora de muita responsabilidade em tudo que tomava de conta. E por sinal, acadêmico de letras em uma das universidades do Rio Grande do Norte. Um grande homem letrado, como dizia o mestre.

Quando o nosso professor entregou o material ao novo mestre, isto é, ao substituto, ele se pôs a observar os quadrinhos da presença no diário, e notou que o veterano fazia a chamada da seguinte maneira: Um (P) e um (O). Sem entender aquela desastrosa chamada, o futuro dono da sabedoria resolveu pedir uma explicação ao grande professor polivalente.

- Professor, eu estava observando a maneira que o senhor usa para fazer a chamada, e achei muito interessante e engraçada! Quando o aluno estava presente, acredito-me, o senhor colocava um (P). Tudo bem! Até aí eu entendi direitinho. Mas quando o aluno não estava presente, o senhor colocava um (O). Professor, me dê uma explicação para o significado do diabo deste (O)!

O João Maleável cheio de orgulho, metido a inteligente, não só inteligente, mas inteligentíssimo, e com a confiança de que nada estava errado, que sempre fez aquele trabalho certíssimo, e que se dedicava por total e com responsabilidade, olhou bem no fundo do olhar do primo, balançou um pouco a cabeça, dando a entender que o parente talvez não fosse ser feliz na nova profissão, repuxou o colarinho da camisa, e com um sorriso largo e aberto, respondeu-lhe.

- Ó meu grande Deus todo poderoso! Primo, não me decepcione diante dos meus amigos professores, primo! É ozente, primo!

-Sim!..., Sim!..., Sim!..., Sim! Entendi, primo! - Confirmou o marinheiro de primeira viagem com um sorriso sarcástico e fantasioso.

(O que é que é isso, João Maleável?

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Quando estiver no trânsito, cuidado, não discuta! Se errar, peça desculpas. Se o outro errou, não deixa ele te pedir desculpas, desculpa-o antes, porque faz com que o erro seja compreendido por ambas as partes, e não perca o seu controle emocional, você poderá ser vítima. As pessoas quando estão em automóveis pensam que são as verdadeiras donas do mundo. Cuidado! Lembre-se de pedir desculpas se errar no trânsito, para não deixar que as pessoas coloquem o seu corpo em um caixão. Você pode não conduzir arma, mas o outro, poderá ter uma maldita matadora, e ele poderá não perdoa a sua ignorância.

http://josemendeshistoriador.blogspot.com

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