Por José Mendes Pereira
Geralmente quando a gente começa estudar o tema cangaço e começa a gostar já se acha o dono da verdade, que já conhece muito sobre os feitos de cangaceiros, de coiteiros, de vítimas que passaram pelas mãos vingativas daqueles perversos delinquentes, mas na verdade, quase nada nós, estudantes do tema sabemos ainda, apenas temos impresso nas nossas mentes que já somos doutores no assunto, verdadeiros cobras, mas é aí que a gente se engana.
Sabemos muito pouco sobre o assunto “Cangaço” e quem sabe mesmo são os pesquisadores e escritores que pesquisaram no campo, aqueles que foram buscar os fatos com os cangaceiros..., e os colecionadores, estes além das fotos em suas mãos têm também uma certa biografia de cada um.
A quantidade de fatos cangaceiros que aconteceu nos idos de 20, 30 do século passado (XX) quando foi extinto este desastroso movimento social de cangaceiros, e que foram escritos por bons profissionais no que diz respeito ao cangaço, é impressionante o monte de histórias sobre estes perversos humanos, principalmente aqueles que foram subordinados ao proprietário da "Empresa de Cangaceiros Lampiônica & Cia" Virgolino Ferreira da Silva o Lampião.
Desde de 2008 que vivo engajado neste fantástico estudo que é “cangaço” paralelo ao pesquisador Antonio José de Oliveira lá de Serrinha no Estado da Bahia, mas eu tenho plena certeza que eu ainda não cheguei a alcançar 10% (dez por cento) de conhecimentos dessa literatura que eu tenho lido; a história é longa e muito interessante. Os perseguidos cangaceiros de modo geral fizeram uma história até então desconhecida.
Se fosse só sobre cangaceiros talvez sim, mas é sobre Cangaço, Coluna Prestes, Canudos, Volantes, Padres, Fazendeiros, Coiteiros, Coronéis, Agricultores, Traidores, Traidoras, Assassinatos de Cangaceiras feitos pelos seus companheiros, Perseguidores, Perseguidos, Mortes de Cangaceiros, de Policiais, Sequestros, Estupros, Vinganças, Roubos, Invasões à Fazendas, Sítios, e Vilarejos, Armadilhas, Acordos..., além do mais Revoltas: Praieira, Balaiada, Cabanagem, Quebra-Quilos; Juazeiro, Padre Cícero, Delmiro Gouveia, Quilombos, Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro...
É uma literatura que nos faz ler com bastante interesse, e quem tenta conhecer bem este tema nunca mais quer abandonar o estudo, porque é fantástico estudá-lo.
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