quarta-feira, 13 de março de 2019

ANAUÊ

Por Francisco de Paula Melo Aguiar

Saudação da história integralista
Criação do Brasil para o mundo
Entre aspas, puder vira poder à vista
Fascismo, ideia do imundo.

Ah! Grito de guerra
Do tupi brasileiro, “olá”
Variante indigenista de era
Mudança ideológica, quero já.

Oh! Escreveu não leu
Fascismo é jogo de poder
Submissão a quem venceu
Escutar e calar antes de ler.

A verdade e a mentira
Tudo tem o mesmo peso
Cor, tamanho, força e ira
Jogo familiar, ileso.

O certo vira errado
O errado vira certo
Da vitória ao derrotado
Fora do poder, esperto.

Não falar o que pensa
Não pensar o que fala
É a saudação “anauê” propensa
É a ideologia do cala.

A peteca, piada da caserna
Anauê, anauê, anauê...
“Ismus” intoxicação não fraterna
Grito de poder, não carnaval, anauê!

Enviado pelo autor

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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