segunda-feira, 31 de maio de 2021

O MAIOR ESTRATEGISTA DO CANGAÇO NORDESTINO

Por José Mendes Pereira

O cangaceiro Lampião nos primeiros momentos de sua vida no Cangaço - https://tokdehistoria.com.br/2020/02/15/1921-os-primordios-da-saga-de-lampiao/

Lógico que eu não tenho nenhum tiquinho de conhecimento sobre economia, e nem tão pouco como caminha o Brasil em relação a valores, porque isso é assunto para economistas e pessoas instruídas em moedas, mas tentando satisfazer aos meus  id, ego e superego, percebo que Virgolino Ferreira da Silva, o famoso e sanguinário capitão Lampião, foi um dos cangaceiros que mais prejudicou a economia do nordeste brasileiro.

Antonio Silvino - http://omundocomoelee.blogspot.com/2013/08/antonio-silvino.html

O afamado cangaceiro conhecido como "rifle de ouro" Antonio Silvino foi o primeiro antes de Lampião, mas não fez tantas estripulias sangrentas quanto fez o vesgo, e nem invasões que ultrapassassem os seus limites como desordeiro do sertão do Brasil. Antonio Silvino usou o seu limite como bandido.

No tempo de Lampião os sertões e as cidades nordestinas viviam preocupados, porque temiam uma possível visita do facínora, e principalmente, quando se tinha notícia que ele e seus comandados estavam em determinada região de um dos sete Estados do nordeste, e aí, sofriam todas as classes sociais, sendo elas: camponeses, fazendeiros, indústrias, comércios, vilas, vilarejos, pequenas cidades, porque eram obrigados a fecharem as suas portas, temendo a visita do marginal e seu grupo a qualquer hora, e com os fechamentos das portas das atividades, a economia despencava de vez, só porque não se fabricava e nem se vendia nada. E assim, o dinheiro deixava de circular no meio da população, tanto sertaneja como das pequenas cidades.

Mas muitas autoridades policiais, judiciárias e municipais tiveram culpas, porque, além de apoiarem o velho guerreiro, algumas delas davam apoio total a grupos de cangaceiros que pertenciam ao próprio Lampião, fazendo com que o poder moral do comandante fosse respeitado nos lugares por onde ele passava.  E assim, o capitão fez vítimas causadas por pessoas que o apoiavam, quando deveriam ter evitado tantas mortes praticadas por ele.

Lampião não era um bandido qualquer, e sim, um bandido de fama nacional, e até mesmo internacional; um bandido que causava medo por onde passava. Um bandido dono de uma coleção de astúcias e crimes, e tudo que ele fazia de ruim, era bem calculado para não errar, contrário, seria vítima de si mesmo; e cada crime e astúcia praticados por ele, alguém estaria pronto para ser punido, com boas lapadas de chicotes, morte ou coisas semelhantes, iria ser assassinado com tiros a queima roupa, ou sangrado por punhal. Lampião era uma fera humana que metia medo a quem ficava à sua frente, e incomodava bastante a população sertaneja. Louco aquele que não desejava obedecê-lo, mas sabia que poderia pagar muito caro a sua desobediência na presença de Lampião. 

Mas segundo os remanescentes de Lampião, e um deles, o ex-cangaceiro Balão, afirmou que o facínora não castigava ninguém sem motivo. Toda conta que ele cobrava de alguém, de qualquer jeito, tinha sempre a procedência, e uma delas era a covardia. O capitão não sabia de jeito nenhum perdoar a falcidade. E ele estava certo.

Lampião e seu grupo de cangaceiros - https://www.bbc.com/portuguese/brasil-49505229

Era nele que os seus comandados depositavam confiança. Sem o capitão Lampião à frente no comando de um combate, mesmo sendo um grande grupo de desordeiros, eles se consideravam como formigas sem formigueiro, ou uma colméia sem a sua abelha rainha. Para eles, Lampião era um protetor das suas vidas, muito embora, um Deus do mal, mas era, porque ele tinha as suas amizades com grandes pessoas que eram autoridades, e assim, ele conseguia bem o que queria, e o seu grupo se sentia mais ainda protegido.

Até os homens da lei que o procuravam nas caatingas para eliminá-lo, temiam que o capitão Lampião fizesse uso das suas astúcias e os matassem nas tocaias covardes. Mas a covardia entre perseguidos e perseguidores faz parte de qualquer combatente, seja ele qual for. O desejo de cada um, tanto cangaceiro como volante, é matar, mas não deve esquecer que, o risco que corre o pau, corre o machado. Ninguém está no meio de um combate pensando que é uma guerrilha de brincadeira. E para se salvar dos estilhaços de balas, é ter o cuidado de não se descuidar, porque se facilitar, será uma presa fácil para os inimigos, do contrário, cairá sem vida entre aquela caatinga desprotegida de proteções. Então, é cada um por si e Deus por todos.

Será que o velho cangaceiro nasceu mesmo para ser bandido, ou o destino o fez? Cada um de nós veio ao mundo para cumprir uma missão, e a dele foi mesmo ser bandido, Mas acho que Lampião e seus irmãos nasceram mesmo para fazerem vítimas por onde passavam.

Informação: Estes parágrafos que escrevi são apenas pensamentos meus, e de forma alguma, prejudicará a literatura lampiônica e nem tão pouco os pesquisadores, escritores e cineastas. 

Ninguém é obrigado a concordar comigo, porque discordar faz parte de cada um estudioso do cangaço. E se acha que estou conversando coisa com coisa, tranquilo fico se entrar em oposição, me explicando a razão das minhas falhas sobre o que escrevi, só assim irei aprender mais sobre o cangaço. O estudo cangaceiro é livre para se opinar. Não para informar fatos que não aconteceram.

Jamais ficarei chateado se você leitor, ficar contra as minhas opiniões. Não podemos mentir sobre este tema tão importante, mas cada um de nós é dono do seu raciocínio e opinião que traga a verdade. Opine, caso queira, mesmo discordando da minha. 

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domingo, 16 de maio de 2021

SERÁ VERDADE QUE LAMPIÃO DE BURITIS ERA LAMPIÃO VERDADEIRO DE PERNAMBUCO DO NORDESTE BRASILEIRO? MENTIRA PURA!

 Por José Mendes Pereira

Se já tivesse sido feito o exame de "DNA", na ossada do Lampião de Buritis, indivíduo nenhum faria esta pergunta a ninguém.

É de se estranhar e nem acreditar que tem gente que confirma  que este senhor à direita era Virgulino Ferreira da Silva, o afamado e perverso capitão Lampião do nordeste. O certo é que, os cangaceiros que estavam lá na Grota do Angico, na madrugada de 28 de julho de 1938, no Estado de Sergipe, em Porto da Folha, terras atualmente pertencentes à cidade de Poço Redondo, afirmam com convicção, que Lampião e Maria Bonita foram ali mesmos assassinados pelas armas comandadas pelo tenente João Bezerra da Silva.

Foto feita na Grota de Angico 28-07-1938 após à chacina aos cangaceiros

Mas esta dúvida já deveria ter sido esclarecida, pois a Secretaria de Cultura de Serra Talhada, tem obrigação de provar sim ou não, através de  exame de “DNA”, feito com a ossada do fazendeiro Lampião de Buritis, e depois de tudo pronto, entregar aos brasileiros e ao mundo, a verdade sobre a  morte do rei Lampião no Estado de Sergipe ou no Estado de Minas Gerais.

O radialista Cid Charles neste vídeo abaixo sobre exame que identificou suposto Lampião do nordeste em Minas Gerais, através de três fotografias, as quais, foram feitas comparações, diz que foi comprovado que era realmente o Lampião do nordeste.

https://www.youtube.com/watch?v=42igCz16Rv0&ab_channel=%23TVJACOBINA

Será que este suposto exame de comparações com fotografias é real, ou é apenas uma maneira de afirmar que Lampião não morreu em Sergipe? Segundo o radialista, o nome do exame é "prosoprométrico". 

A foto anterior mostra que o olho direito do verdadeiro Lampião tem glaucoma, emquanto que o outro Lampião de Buritis não apresenta nenhuma cegueira no seu olho, apenas a pálpebra superior está um pouco arriada. 

Ver-se também que o queixo do Lampião verdadeiro era fino, e o queiro do Lampião de Buritis era bastante largo, e mesmo envelhecendo, se não diminuir, não há como aumentar a largura de mandíbula de animal nenhum, muito menos de ser humano.

O livro do fotógrafo e escritor José Geraldo Aguiar (já falecido), comprova a fuga do rei Lampião naquela madrugada, e foi residir no Norte de Minas Gerais. O livro ainda indica o cemitério onde o suposto cangaceiro foi sepultado, dia, mês e ano. Então, para isto, não há mais dúvidas de uma possível comprovação (sim ou não), é só a Secretaria de Cultura de Serra Talhada querer fazer o exame de "DNA" com a ossada do Lampião de Buritis.

Sinhô Pereira e seu primo Luiz Padre

Veja bem! Quando o Sinhô Pereira tentou fugir do nordeste pela primeira vez, com intenções de desistir da vida que levava, isto é, "o cangaço", esta tentativa não deu certo, só em 1922 que conseguiu, acompanhado do primo Luiz Padre, e foi muito difícil sair do nordeste, rumo ao Estado de Goiás, porque as perseguições das volantes policiais eram tantas que não lhes davam meios de fugas.

Clique no link abaixo, - http://www.piracuruca.com/index.php/historia/169-chefe-de-lampiao-foi-expulso-do-piaui.

E naquela época leitor,  o sertão nordestino era quase sem estradas, imagina 16 anos depois, como foi que o rei Lampião, um bandido afamado e perseguido por 7 Estados do nordeste brasileiro, conseguiu sair dessas terras, sem ser visto pelos seus perseguidores, quando os Estados já estavam quase totalmente traçados e bem traçados por estradas, construídas pelos governos Estaduais e Federal? Não tinha como da noite pro dia o rei Lampião caminhar em busca de Minas Gerais, sem que nenhuma autoridade militar do nordeste brasileiro o incomodasse. 

Para que o capitão Lampião tivesse fugido do nordeste em busca de Minas Gerais, teria ele se preparado pelo menos 2 meses, usando toda a sua estratégia para a fuga. E isso não aconteceu antes, já que os seus remanescente não confirmaram em suas entrevistas que o facínora vinha planejando uma possível desistência do cangaço. Só na noite anterior à chacina foi que ele comunicou aos bandidos que estava querendo ir para Minas Gerias. Quem quisesse ir com ele que o acompanhasse, e quem não quisesse ir, ele não ficaria chateado com nenhum deles. Interessante é que o capitão Lampião conhecia bem o nordeste, e não o Sudeste, região que nunca tinha posto os seus pés por lá. 

https://infonet.com.br/blogs/grota-do-angico-se-ecoturismo-cangaco-e-velho-chico-3/

Eu, mesmo sendo apenas um estudante do cangaço e com pouca bagagem na minha pasta mental, porque não sou um pesquisador de campo, não tenho dúvida, Lampião e sua rainha Maria Bonita foram assassinados lá na Grota do Angico, na madrugada de 28 de julho de 1938.

Manoel Dantas Loyola o cangaceiro Candeeiro

Manoel Dantas Loyola que no mundo do crime era conhecido como sendo o cangaceiro Candeeiro, e que era um homem sem mentiras e bastante firme nas suas respostas, quando entrevistado pelo cineasta e pesquisador do cangaço Aderbal Nogueira, ele afirmou que o rei do cangaço Lampião e sua rainha Maria Bonita morreram lá na Grota do Angico, naquela madrugada triste, do dia 28 de julho de 1938.

E por que nós que não estávamos lá queremos duvidar de quem lá estava? É apenas questão  de querermos contrariar a história sobre "Cangaço", ou aceitarmos para fugirmos do assunto e não opinarmos. 

Aqueles que são funcionários e estudiosos da Secretaria de Cultura de Serra Talhada, deveriam solicitar da Secretaria o apoio para este fim, desvendar a morte ou não dos cangaceiros Lampião e Maria Bonita, rumando à Minas Gerais para retirarem materiais da ossada do Lampião de Buritis, ou da sua filha que vive por lá, para serem usados no exame de "DNA", e confirmar, sim ou não o Lampião verdadeiro. A Secretaria tem tempo para isso, antes que o túmulo do fazendeiro de Buritis seja deteriorado pelo tempo no cemitério. O certo é que, quando se fala gastar com cultura, parece que o dinheiro tem vergonha e se esconde. 

Informação ao leitor: Não sou sábio no que se refere a cangaço, apenas me divirto, e o que escrevi, não prejudica o que os escritores, pesquisadores e cineastas já registraram. 

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terça-feira, 11 de maio de 2021

MARIA BONITA ESTEVE EM MOSSORÓ NO ANO DE 1927 ?

  Por José Mendes Pereira


Assim como eu, que quando comecei a estudar cangaço acreditava que Lampião tinha morrido aqui em Angico, no Estado do Rio Grande do Morte. Alguns estudiosos do cangaço que estão começando a gostar do tema, também pensam coisas que na verdade, elas não têm procedências, e fazem perguntas da seguinte maneira: 

- Maria Bonita e estas duas mulheres que aparecem na foto, também estavam no bando de Lampião, quando do ataque à Mossoró?

- Não. Não estavam. 

- E o que justifica a presença delas no Memorial da Resistência de Mossoró, se elas não estiveram no ataque da cidade feito pelo capitão Lampião e seu bando?


É simples, creio eu. A presença destas cangaceiras no Memorial é que elas fizeram partes do cangaço, e não do ataque à cidade de Mossoró. Então, alguns pesquisadores e escritores de Mossoró que estudam cangaço e participaram da criação do Memorial, talvez, acredito eu, acharam por bem colocá-las, como participantes do cangaço, e não como cangaceiras vindas à Mossoró em companhia do bando de facínoras. Acredito que está mais ou menos explicada a pergunta.

Memorial da Resistência de Mossoró

A rainha Maria Bonita, Neném do Ouro e a suçuarana Dadá  nunca estiveram em terras mossoroenses, porque, quando entraram para o cangaço, principalmente Maria Bonita que foi a primeira cangaceira a fazer parte do movimento social de cangaceiros, já faziam mais de dois anos que houve a invasão  à Mossoró, feita por Lampião e seu grupo. Mossoró teve o desprazer de receber o facínora na tarde do dia 13 de junho de 1927.


Observe leitor, que na foto acima do Memorial da Resistência de Mossoró, aparecem três mulheres, as quais são as cangaceiras: Uma é a cangaceira "Neném do Ouro", companheira do cangaceiro Luiz Pedro. Mas isso não quer dizer que ela veio à Mossoró.

Se você quiser saber mais um pouco sobre ela clique nos links abaixo: 

https://www.youtube.com/watch?v=mpkGnpb0EJQ&ab_channel=Canga%C3%A7ologia
https://www.facebook.com/111811696103013/posts/274459486504899/

Ao lado direito aparece a Maria Bonita, companheira do afamado cangaceiro capitão Lampião. É considerada a rainha do cangaço do nordeste brasileiro. Ela só esteve em 4 Estados do Nordeste, foram eles: Bahia, sua terra natal, sendo lá de Paulo Afonso. Alagoas, Pernambuco e Sergipe. Neste ela foi assassinada juntamente com o seu companheiro. Maria Bonita não andou no Ceará, na Paraíba e nem no Rio Grande do Norte. Dos 9 Estados do Nordeste o compadre Lampião só não visitou Maranhão e Piauí. 

Se você quiser saber mais um pouco sobre Maria clique no link abaixo:https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/historia-quem-foi-maria-bonita.phtml . Se não consegui abri-lo leve-o até ao google.

E a outra cangaceira que aparece à frente ao lado direito da foto é "Dadá" esposa do cangaceiro Corisco, conhecida como a verdadeira suçuarana do cangaço do capitão Lampião.

https://www.youtube.com/watch?v=rlo0A2bMKZU&ab_channel=CEEC-CentrodeEstudosEuclydesdaCunha

Se você quiser saber mais sobre a ex-cangaceira Dadá basta clicar neste link acima.

Então, para conhecimento dos que estão começando a estudar cangaço, no tempo do cangaço, nenhuma cangaceira esteve em Mossoró. Somente a ex-cangaceira Sila veio aqui como palestrante do cangaço em 1994, e recebeu da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço – SBEC o título de Sócia-Honorária, das mãos do sócio fundador Raimundo Soares de Brito.

Não tenho o dia e mês da sua visita à Mossoró.. 

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AS AUTORIDADES POLÍTICAS NÃO MISTURAM PODERES COM CANGAÇO, E ASSIM ALGUNS BRASILEIROS CONTINUAM DUVIDANDO SOBRE O LOCAL DA MORTE DE LAMPIÃO

  Por José Mendes Pereira

A gente que estuda cangaço e acompanha os bons trabalhos dos escritores, pesquisadores e cineastas fica meio sem rumo, quando se espera qualquer dia desse, uma confirmção de um futuro "DNA" da ossada do Lampião de Buritis em Minas Gerais, para se ter um resultado positivo ou negativo, sobre a dúvida do suposto Lampião de Serra Talhada ter falecido natualmente naquele Estado. 

Lampião de Buritis e Lampião de Serra Talhada - Pernambuco.

Lógico que nós estudantes do cangaço não temos dúvidas, mas o que queremos é provar ao povo brasileiro e outras nações, que Lampião perdeu sua vida na madrugada de 28 de julho de 1938, na Grota do Angico, no Estado de Sergipe. Este sonho que todos os estudiosos do cangaço esperam, já se nota que nunca será concretizado, porque os donos do poder público, não têm o mínimo interesse de ser realizado uma análise através do "DNA", na ossada do Lampião de Buritis, que se encontra em terras mineiras. 

Igreja Matriz de Nossa Senhora da Pena em Buritis

O tempo vai passando apressadamente e serão perdidos os restos mortais do Lampião de Buritis. A própria cidade de Serra Talhada deveria se mobilizar para confirmar dúvidas que estão em nossas mentes sobre este assunto, já que o rei Lampião nasceu em suas terras. O dicifil será fácil. É só querer. Basta a prefeita de lá nomear uma equipe de pessoas que conhece profundamente, no que diz respeito ao estudo do "DNA!", e mandar para Buritis em Minas Gerais


Ou será necessário que todos os estudiosos do cangaço se unam, reúnam-se e vão até à presença da atual prefeita chamada Márcia Conrado de Lorena e Sá (PT, e me parece ser neta do ex-prefeito de Serra Talhada Juarez Conrado de Lorena e Sá, a  aquele que em junho de 1971 entrevistou o ex-cangaceiro Sinhô Pereira, em Serra Talhada .


A prefeita eleita iniciou a sua administração em Serra Talhada neste ano de 2021, e só deixará o cargo no ano de 2024, quando novas eleições serão feitas com novos candidatos, e quem for eleito, irá dirigir os destinos de Serra Talhada. Se a prefeita em exercício fizer um bom trabalho, com certeza, não haverá dúvida, será reeleita.

Luiz Conrado de Lorena e Sá

Para uma prefeitura rica como é o caso da cidade de Serra Talhada, as despesas não representarão prejuízos para o município, muito menos para a sua população, vez que ela dispõe de dinheiro. 

Márcia Conrado de Lorena e Sá

Faz jovem prefeita, o que é necessário para mostrar ao povo do Brasil e do mundo, quem realmente está correto sobre o local de falecimento do rei do cangaço. O povo e os estudiosos esperam uma atitude da jovem, no sentido de tirar toda esta dúvida que está na mente de muitos brasileiros. Para os que moram em Serra Talhada sentirão a verdade prevalecendo no meio de todos. 


O saudoso cineasta e escritor José Geraldo Aguiar deixou bem claro em seu livro "Lampião, o Invencível. Duas Vidas, Duas Mortes. O Outro Lado da Moeda", o cemitério em que foi sepultado o suposto Lampião do Nordeste, o local, o dia, mês e ano da morte, o nome da esposa, de um filho e de uma filha... 

Para isso, talvez, não sei, nem seria necessário violar túmulo do Lampião em estudo, e sim, encontrar a filha do suposto cangaceiro, e fazer as coletas necessárias para um possível "DNA", e quem sabe, as despesas seriam reduzidas o máximo.

Vamos lá jovem prefeita, vamos acabar com esta dúvida sobre o local da morte do seu conterrâneo, e dizer ao seu povo que a verdade apareceu, ou quem sabe, a mentira deixou de prevalecer. E isso é o que nós admiradores do tema cangaço esperamos um dia do poder público de Serra Talhada. 

Clique no link abaixo e conheça a cidade de Serra Talhada a capital do cangaço onde nasceu o afamado capitão Lampião:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Serra_Talhada

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sábado, 8 de maio de 2021

O CANGACEIRO VULCÃO

 Por José Mendes Pereira

Vulcão é um cangaceiro diferente dos outros. Está sempre sozinho vivendo o seu “eu” da maneira que ele bem pensa. Não gosta de conversa e sempre procura não se entrosar com ninguém. Leva a sua vida isolada e pensativa, e até mesmo a sua aparência física não se assemelha com ninguém. Diz Alcino Alves em seu “Lampião Além da Versão Mentiras e Mistérios de Angico” que Vulcão tinha uma cor morena, de corpo meio atlético, alto, corpulento e não é obeso, de cabelos lisos...

Como bom estrategista e observador o rei Lampião está de olho nele, e faz tudo para o Vulcão não perceber que ele está prestando atenção no seu comportamento. O rei precisa conversar com alguém sobre o comportamento daquele seu comandado. E chama o compadre Luiz Pedro e participa sobre o que vem tentando descobrir com urgência, o porquê do cangaceiro Vulcão está tão quieto, num lugar sem querer conversa com ninguém: E olhando para o Luiz Pedro diz:

- Compadre Luiz Pedro, eu não sei o que Vulcão está imaginando. Ele não fala com ninguém, não se entrosa com os outros e está sempre sozinho e pensativo.

- Eu vou ficar sempre de olho nele compadre Lampião, e logo direi o porquê de não querer se relacionar com os outros.

- Certo! Não desgruda o olho. Quero uma confirmação sem muita demora! – disse o compadre Lampião ao Luiz Pedro.

Neném do Ouro e Luiz Pedro

Assim que sai da barraca do capitão Luiz Pedro vai tentar vê-lo, mas foi inútil. O cangaceiro não está ali por perto. Sai procurando-o por todos os aglomerados de cangaceiros que se divertem jogando cartas, palestrando, brincando, mas infelizmente o cangaceiro Vulcão não se encontra por ali. Depois de percorrer todos os grupos Luiz Pedro vai até a barraca do cangaceiro Pancada e pergunta se por acaso não viu o Vulcão. A resposta é sempre negativa. Luiz Pedro  volta até a barraca do rei e diz que o cangaceiro Vulcão desapareceu do coito. Agora o que o rei deve fazer é ordenar que alguns cangaceiros vão à procuras do fugitivo. Rapidamente  Lampião ordena que Luiz Pedro e outros vão atrás do Vulcão humano.

O motivo do desaparecimento do cangaceiro Vulcão é porque ele imagina outra maneira de viver no cangaço, e de repente, viu que não é tão bom quanto ele imagina. Estava enganado. Uma situação terrível de viver fugindo da polícia, matando, roubando, e isto não era para ele. Ia deixar aquela vida e voltar para a companhia dos seus pais, irmãos, parentes e amigos. Só tinha que enfrentar a suçuarana humana quando ele lhe dissesse que não mais iria participar do cangaço.

E vendo que o Vulcão não está mais ali o certo é mandar cangaceiros à sua procura. Agora o Luiz Pedro, Zé Sereno e outros facínoras partem em busca do desconfiado com ordem do capitão. Luiz Pedro tem plena certeza para onde ele vai, e depois de andarem bastante, chegam à casa de um conhecido e perguntam se ele viu o cangaceiro Vulcão. Mas é negativa a resposta, que ninguém passou por ali antes deles. E logo adiante, ao encontrarem um viajante, esse afirma ter passado por um indivíduo assim, assim, assado, muito diferente, e que ia entrando em Canindé Velho de China. Sem se demorarem, a viagem tem que ser rápida, porque caso eles se demorassem o Vulcão iria pegar transporte (balsa ou canoa), e não mais eles o alcançaria.

Vulcão continua fugindo ao destino que ele escolheu. E depois de muito andar, finalmente chega a Canindé Velho de China, e vai para o porto, e lá, aguarda uma embarcação. Mas por sua infelicidade o barco não aparece e ele passa a sentir medo, coisa que fazia tempo que não tinha medo de nada. O Vulcão sabe muito bem do seu destino, e se por acaso ele cair nas mãos dos perversos de Lampião que não são mais seus amigos, e sim inimigos, está lascado.

A noite chega e o Vulcão não está bem. Sente medo  e põe-se a pensar o que seria dele se os seus ex-comparsas o encontrassem por ali. Sabe muito bem que o seu final será devastador. Está impaciente, com receio  de um possível encontro com os facínoras. Nenhum barco aparece para fugir o mais rápido possível dali. O seu destino negou-lhe a Presença da sorte ali por perto.

Uma voz conhecida diz com autoridade que ele está preso. O Vulcão tenta reagir de todas as maneiras, mas não consegue, porque são alguns cangaceiros que o seguram. Em seguida, o Vulcão humano foi amarrado por uma corda pelos seus ex-comparsas, E a outra ponta foi amarrada em um dos seus cavalos. Vulcão não tem mais chance de se livrar daquela desgraça. A viagem até a presença do capitão Lampião é sofredora, porque os cangaceiros não têm um tico de dó do ex-companheiro.

Vulcão já está cansado e cai. Mesmo assim o cavalo é ordenado que siga. É a partir daí que o sofrimento do Vulcão começa. O corpo do miserável já está todo rasgado, sangue vivo sai pelas aberturas do corpo. Na caminhada vai ficando pedaço de pele do infeliz nos bicos das pedras, paus...

Lá mais adiante os malfeitores chegam a uma casa, a mesma que tinham passado antes e receberam respostas negativas. Lá está havendo um forró, e os facínoras bebem e dançam. O infeliz Vulcão já quase morto é amarrado com os braços para cima, temendo uma possível fugida, e voltam ao forró. Vez por outras alguns saem do forró e com a ponta do punhal furam o quase falecido. Vulcão não tem mais resistência nem para pedir que não o maltratem mais. Está com cheiro de velório. 

A noite para o Vulcão é terrível. Mas o Vulcão não vai ser morto ali. O capitão Lampião precisa do cabra em sua frente. Pela manhã, já todos cheios de pingas chegam com o miserável ainda vivo. Lampião está ali, aguardando a sua chegada. Mas ele ordena que o matem sem nem fazer uma revista no miserável. Os facínoras chicoteiam o cavalo que sai sem rumo arrastando aquele infeliz pelas terras do sertão sofrido. O estado que o Vulcão fica é triste se ver, porque o sangue sai por todas as partes do corpo. O cangaceiro Luiz Pedro quando percebe que o animal para, manda uma criança, "Hercílio Feitosa", que estava com eles, ir buscar o animal.

Mesmo Vulcão tendo resistido todo este sofrimento, só morreu porque o Luiz Pedro o matou com um tiro de pistola. 

Hercílio Feitosa a criança que foi buscar o cavalo que arrastava "Vulcão", por ordem de Luiz Pedro, muitos anos depois, é quem narra esse triste e cruel fato ao pesquisador Alcino Alves Costa.

Fontes de pesquisa:

 “LAMPIÃO ALÉM DA VERSÃO – Mentiras e Mistérios de Angico” – COSTA, Alcino Alves. 3ª Edição. 2011

Sálvio Siqueira - http://blogdomendesemendes.blogspot.com/2017/01/a-morte-de-um-desertor.html

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sexta-feira, 7 de maio de 2021

O NORDESTINO É ANTES DE TUDO UM FORTE... E O QUE MAIS?

 

"O sertanejo é, antes de tudo, um forte. Não tem o raquitismo exaustivo dos mestiços neurastênicos do litoral. A sua aparência, entretanto, ao primeiro lance de vista, revela o contrário. Falta-lhe a plástica impecável, o desempeno, a estrutura corretíssima das organizações atléticas.

É desgracioso, desengonçado, torto. Hércules-Quasímodo, reflete no aspecto a fealdade típica dos fracos. O andar sem firmeza, sem aprumo, quase gingante e sinuoso, aparenta a translação de membros desarticulados. Agrava-o a postura normalmente abatida, num manifestar de displicência que lhe dá um caráter de humildade deprimente. A pé, quando parado, recosta-se invariavelmente ao primeiro umbral ou parede que encontra; a cavalo, se sofreia o animal para trocar duas palavras com um conhecido, cai logo sobre um dos estribos, descansando sobre a espenda da sela. Caminhando, mesmo a passo rápido, não traça trajetória retilínea e firme. Avança celeremente, num bambolear característico, de que parecem ser o traço geométrico os meandros das trilhas sertanejas. (...)

É o homem permanentemente fatigado."

Euclides da Cunha, Os Sertões

https://cariricangaco.blogspot.com/2021/05/o-nordestino-e-antes-de-tudo-um-forte-e.html

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quinta-feira, 6 de maio de 2021

“PAJEÚ EM CHAMAS: O CANGAÇO E OS PEREIRAS”


Recebi hoje do Francisco Pereira Lima (Professor Pereira) lá da cidade de Cajazeiras no Estado da Paraíba uma excelente obra com o título "PAJEÚ EM CHAMAS O CANGAÇO E OS PEREIRAS - Conversando com o Sinhô Pereira" de autoria do escritor Helvécio Neves Feitosa. Obrigado grande professor Pereira, estarei sempre a sua disposição.


O livro de sua autoria “Pajeú em Chamas: o Cangaço e os Pereiras”. A solenidade de lançamento aconteceu no Auditório da Escola Estadual de Educação profissional Joaquim Filomeno Noronha e contou com a participação de centenas de pessoas que ao final do evento adquiriram a publicação autografada. Na mesma ocasião, também foi lançado o livro “Sertões do Nordeste I”, obra de autoria do cratense Heitor Feitosa Macêdo, que é familiar de Helvécio Neves e tem profundas raízes com a família Feitosa de Parambu.

PAJEÚ EM CHAMAS 

Com 608 páginas, o trabalho literário conta a saga da família Pereira, cita importantes episódios da história do cangaço nordestino, desde as suas origens mais remotas, desvendando a vida de um mito deste mesmo cangaço, Sinhô Pereira e faz a genealogia de sua família a partir do seu avô, Crispim Pereira de Araújo ou Ioiô Maroto, primo e amigo do temível Sinhô Pereira.

A partir de uma encrenca surgida entre os Pereiras com uma outra família, os Carvalhos, foi então que o Pajeú entrou em chamas. Gerações sucessivas das duas famílias foram crescendo e pegando em armas.

Pajeú em Chamas: O Cangaço e os Pereiras põe a roda da história social do Nordeste brasileiro em movimento sobre homens rudes e valentes em meio às asperezas da caatinga, impondo uma justiça a seus modos, nos séculos XIX e XX.

Helvécio Neves Feitosa, autor dessa grande obra, nascido nos Inhamuns no Ceará, é médico, professor universitário e Doutor em Bioética pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (Portugal), além de poeta, escritor e folclorista. É bisneto de Antônio Cassiano Pereira da Silva, prefeito de São José do Belmonte em 1893 e dono da fazenda Baixio.

Sertões do Nordeste I

É o primeiro volume de uma série que trata dos Sertões do Nordeste. Procura analisar fatos relacionados à sociedade alocada no espaço em que se desenvolveu o ciclo econômico do gado, a partir de novas fontes, na maioria, inéditas.

Não se trata da monumentalização da história de matutos e sertanejos, mas da utilização de uma ótica sustentada em elementos esclarecedores capaz de descontrair algumas das versões oficiais acerca de determinados episódios perpassados nos rincões nordestinos.
Tentando se afastar do maniqueísmo e do preconceito para com o regional, o autor inicia seus estudos a partir de dois desses sertões, os Inhmauns e os Cariris Novos, no estado do Ceará, sendo que, ao longo de nove artigos, reunidos à feição de uma miscelânea, desenvolve importantes temas, tentando esclarecer alguns pontos intrincados da história dessa gente interiorana.

É ressaltado a importância da visão do sertão pelo sertanejo, sem a superficialidade e generalidade com que esta parte do território vem sendo freqüentemente interpretada pelos olhares alheios, tanto de suas próprias capitais quanto dos grandes centros econômicos do País.

Após a apresentação das obras literárias, a palavra foi facultada aos presentes, em seguida, houve a sessão de autógrafos dos autores.

Quem interessar adquirir esta obra é só entrar em contato com o professor Pereira através deste e-mail: franpelima@bol.com.br
Tudo é muito rápido, e ele entregará em qualquer parte do Brasil.

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quarta-feira, 5 de maio de 2021

EM SOLO BAIANO LAMPIÃO EM RIBEIRA DO POMBAL

  Por José Mendes Pereira

Sobre esta imagem acima dos cangaceiros, o pesquisador do cangaço Ivanildo Régis afirma que Ivanildo Alves da Silveira, pesquisador e colecionador do cangaço por muitos anos, faz a seguinte observação: 

Pesquisador e colecionador do cangaço Ivanildo Alves da Silveira

“Embora a identificação dos cangaceiros da foto acima seja um tanto polêmica, consultando especialistas, é quase unânime que a legenda que mais se aproxima da realidade, é a seguinte: Lampião, Ezequiel, Virgínio, Luiz Pedro, Mariano, Corisco, Mergulhão e Alvoredo".

 Um pouco da biografia deles:

1 - Virgulino Ferreira da Silva “o Lampião”, ou ainda o patenteado “capitão” Lampião. Ele nasceu no dia 04 de junho de 1898, em Vila Bela, nos dias de hoje, Serra Talhada, no Estado de Pernambuco. Era filho do sofrido casal fazendeiro José Ferreira da Silva ou dos Santos, e Maria Sulena da Purificação, ou ainda dona Maria Lopes. Se quiser saber mais sobre Virgolino Ferreira da Silva o capitão Lampião clique neste link abaixo: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lampi%C3%A3o_(cangaceiro)

José Ferreira da Silva e dona Maria Lopes pais de Lampião

Depois de quase vinte anos como chefe de cangaceiros, totalmente plantado na caatinga do nordeste brasileiro, Virgolino Ferreira da Silva o afamado e sanguinário capitão Lampião, foi abatido juntamente com Maria Gomes de Oliveira a sua amada rainha "Maria Bonita" e mais nove cangaceiros na madrugada de 28 de julho de 1938, na Grota do Angico, no Estado de Sergipe.


Maria Bonita

O ataque ao grupo de facínoras foi preparado pelo o tenente João Bezerra da Silva, para que fossem eliminados todos os cangaceiros que estavam presentes na Grota do Angico. 

Tenente João Bezerra da Silva o matador de Lampião

Mas nem todos facínoras foram abatidos, com certeza, o planejamento dos perseguidores aos cangaceiros não foi perfeito, deixando terreno sem cobertura, e assim, fugiu uma boa parte dos perseguidos. 

Se você quiser saber mais um pouco sobre o tenente João Bezerra da Silva é só clicar neste link: - https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Bezerra_da_Silva

Cabeças dos cangaceiros abatidos na Grota do Angico.

Todos estes cangaceiros que aparecem na foto acima foram abatidos na madrugada de 28 de julho de 1938, na Grota do Angico, lá no Estado de Sergipe. O grupo era dominado pelo maior líder e comandante de cangaceiros o capitão Lampião.

2 - Ezequiel Ferreira da Silva o Ponto Fino (irmão do capitão Lampião). Nasceu também em Vila Bela, no ano de 1908, no Estado de Pernambuco. Foi abatido no dia 23 de abril de 1931 – no tiroteio da Fazenda Touro, povoado Baixa do Boi, no Estado da Bahia, ponto conhecido como Lagoa do Mel. 

Conheça mais um pouco sobre o irmão de Lampião (Ezequiel Ferreira) clicando neste link. - http://meneleu.blogspot.com/2017/10/lampiao-ressurreicao-de-ezequiel.html

3 - Virgínio Fortunato da Silva, o "Moderno" era ex-cunhado de Lampião. Teria sido esposo da Angélica Ferreira da Silva. Virgínio nasceu em 1903 e faleceu em 1936, aos 33 anos de idade. O casamento durou pouco. Casaram em 1926 e três meses depois Angélica Ferreira da Silva faleceu.

Angélica é a nº 14

Segundo o escritor e pesquisador do cangaço de nome Franklin Jorge, há suspeita, não comprovada ainda, que o cangaceiro Virgínio era da cidade de Alexandria, no Estado do Rio Grande do Norte. 

Durvalina e Moreno no período do cangaço e após.

Virgínio Fortunato da Silva no cangaço era companheiro de Durvalina, que com a sua morte, ela amasiou-se com Moreno. Durvalina faleceu no dia 30 de junho de 2008. Moreno faleceu no dia 06 de setembro de 2010.  

Quer saber mais um pouco sobre este cangaceiro de Lampião é só clicar neste link: https://pt.wikipedia.org/wiki/Virg%C3%ADnio_Fortunato_da_Silva  


Neném do Ouro e Luiz Pedro.

4 - Luiz Pedro do Retiro companheiro de Neném do Ouro. Ele foi abatido juntamente com Lampião, Maria Bonita e mais oito cangaceiros, na madrugada de 28 de julho de 1938, na Grota de Angico no Estado de Sergipe. Dizem que quem o assassinou foi o policial Mané Véio. 

Conheça mais um pouco sobre a vida do cangaceiro Luiz Pedro clicando neste link:
http://cariricangaco.blogspot.com/2011/12/um-pouco-mais-de-luis-pedro-poralfredo.html

5 - Mariano Laurindo Granja, companheiro de Rosinha.  Entrou para o cangaço em 1924. Foi um dos poucos que em agosto de 1928 cruzou o Rio São Francisco, em companhia do seu comandante Lampião, em direção à Bahia. Foi morto no dia 10 de outubro de 1936. 

Se quiser saber mais um pouco sobre o cangaceiro Mariano Laurindo Granja é só clicar no link: 

http://blogdomendesemendes.blogspot.com/2017/04/morte-do-cangaceiro-mariano.html

Escritor Alcino Alves Costa

Segundo Alcindo Alves Costa em seu livro: (Lampião Além da Versão – Mentiras e Mistérios de Angico), o ataque foi entre os municípios de Porto da Folha e Garuru, região conhecida como o Cangaleixo. 

Juliana Pereira e Alcino Alves Costa

A pesquisadora do cangaço Juliana Pereira afirma que Rosinha do cangaceiro Mariano foi morta a mando do capitão Lampião, por não ter obedecido o dia certo do seu retorno ao coito. 

As irmãs Rosinha e Adelaide.

Quando Mariano foi abatido ela pediu uma espécie de férias do cangaço. Com muita luta Lampião aceitou, mas numa condição. Teria que voltar da sua casa para o coito o mais rápido possível. Infelizmente a Rosinha não obedeceu a ordem do capitão, e assim ganhou a morte.

Era filha de Lé Soares e irmã de Adelaide, esta última sendo companheira de Criança. Ambas eram parentas próximas da cangaceira Áurea, companheira de Mané Moreno.  Sendo Áurea filha de Antonio Nicárcio, que era primo/irmão de Lé Soares.

Se você quiser saber mais um pouco sobre a cangaceira Rosinha basta clicar no link abaixo: http://blogdoinhare.blogspot.com/2019/10/a-cangaceiracangaceira-rosinha.html

6 - Cristino Gomes da Silva Cleto o Corisco, ou ainda o Diabo Loiro lá de Água Branca, no Estado de Alagoas, que era companheiro da cangaceira Dadá. Ele foi abatido no dia 25 de maio de 1940, pelo tenente Zé Rufino, na fazenda Cavaco, em Brotas de Macaúbas, no Estado da Bahia. 

Se você quiser saber mais sobre o cangaceiro Corisco é só clicar neste link abaixo: https://pt.wikipedia.org/wiki/Corisco#:~:text=Cristino%20Gomes%20da%20Silva%20Cleto%2C%20mais%20conhecido%20como%20Corisco%20(%C3%81gua,era%20conhecido%20como%20Diabo%20Louro.

Dadá após cangaço

Sérgia Ribeiro da Silva mais conhecida como Dadá, companheira de Corisco foi ferida no combate e presa pela volante do tenente Zé Rufino. Ela nasceu em Belém do São Francisco, onde viveu seus primeiros anos de vida e teve algum contato com índios. A família muda-se para Macururé Bahia onde, aos doze anos, é raptada por Corisco. Ele faleceu no dia 25 de maio de 1940 e ela faleceu em Salvador no dia 7 de fevereiro do ano de 1994. Com a morte do cangaceiro Corisco, finalmente o cangaço foi enterrado juntamente com ele.

Se você quiser saber mais sobre a cangaceira Dadá é só clicar no link abaixo: https://pt.wikipedia.org/wiki/Dad%C3%A1_(cangaceira)#:~:text=S%C3%A9rgia%20Ribeiro%20da%20Silva%20mais,fuzil%20no%20bando%20de%20Lampi%C3%A3o.

O Mergulhão I, quando posou para Alcides Fraga, em 17/12/ 1928, em Ribeira do Pombal/BA. Acervo Lampião Aceso. 

7 –  A 7 de Janeiro de 1929 travou-se o combate de Abóbora, povoado de Juazeiro, BA, morrendo o cangaceiro Mergulhão (I), cujo nome real era Antônio Juvenal da Silva, mas que aparece citado também, na literatura sobre o Cangaço como Antônio Rosa. (Não tenho maiores informações sobre este cangaceiro).

Informação: O cangaceiro Mergulhão (II) que não houve outro Mergulhão depois dele, morreu quando aconteceu o ataque aos cangaceiros na Grota do Angico, na madrugada de 28 de julho de 1938, em terras de Porto da Folha, atualmente Poço Redondo, no Estado de Sergipe. 

8 - Hortêncio Gomes da Silva o Arvoredo. – Desligou-se do bando no momento do ataque à Jaguarari, no Estado da Bahia. Fez dois meninos como reféns. Mas eles conseguiram o dominar, desarmando-o. Em seguida mataram-no a facadas. Achando que o serviço ainda não tinha sido concluído, degolaram-no e cortaram as suas mãos. Após o trabalho concluído acionaram a polícia. (Não tenho maiores informações sobre este cangaceiro).

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MORTE DO CANGACEIRO BRIÓ.

  Por José Mendes Pereira   Como muitos sertanejos que saem das suas terras para outras, na intenção de adquirirem uma vida melhor, Zé Neco ...