sexta-feira, 28 de setembro de 2018

O SOLDADO HELENO



Assassinado barbaramente durante o assalto a cidade de Belmonte no dia 20 de outubro de 1922 pelo bando de Lampião. O soldado Heleno aos 22 anos de idade caiu em poder dos bandidos quando acudia a chamada para a defesa da cidade. Foi sepultado no cemitério local.

O soldado Heleno Tavares de Freitas era natural do Estado de Alagoas, filho de João Tavares de Freitas e Joana Maria da Conceição. Soldado do destacamento de Polícia da cidade de Belmonte, cujo comandante na época era o sargento José Alencar de Carvalho Pires (Sinhoinho Alencar), aos 20 anos de idade casou com Enedina Maria da Conceição, natural do município de Salgueiro, filha de Rufino Benedito da Silva e Jesuina Maria Ribeiro. O matrimônio do soldado Heleno foi realizado na Matriz de São José de Belmonte no dia 27 de julho de 1920 pelo padre José Kherle, e teve como testemunhas José Bezerra Leite e Luiz Mariano da Cruz, ambos também soldados da Polícia Militar de Pernambuco.

Viúva do soldado Heleno, casou Enedina Maria da Conceição em 1925 com Severino Luiz dos Santos, filho do senhor Francisco José dos Santos e I
dalina Maria da Conceição.

Para homenagear o ato heroico deste bravo soldado, a cidade de Belmonte possui em uma de suas principais artérias o seu nome: “RUA SOLDADO HELENO.”

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/

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quinta-feira, 27 de setembro de 2018

LUIZ GONZAGA RARÍSSIMO

https://www.youtube.com/watch?v=2R-pPy9IzNM&t=578s

Publicado em 23 de jul de 2017
Entrevista
Categoria



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terça-feira, 25 de setembro de 2018

FILME - CORISCO & DADÁ (1996) DVDRIP

https://www.youtube.com/watch?v=JIvkDpp8jNs

Publicado em 28 de jan de 2014
Cinema Nacional
Categoria



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domingo, 23 de setembro de 2018

PILOTO PORTUGUÊS MORRE NO AUTÓDROMO DO ESTORIL


Sérgio Leitão não resistiu a um acidente. Prova foi cancelada.

Sérgio Leitão um piloto português que participava nas provas do Campeonato Nacional de Velocidade que decorriam neste fim-de-semana, no Autódromo do Estoril, morreu neste domingo, vítima de um acidente. Na sequência de um despiste, o piloto foi socorrido e transportado para o Hospital de Cascais, mas não resistiu aos ferimentos.

“Logo após o acidente foram accionados todos os meios habituais neste tipo de situações. A equipa de comissários e a equipa médica cumpriram com o seu trabalho e o piloto foi evacuado assim que as operações de estabilização terminaram. 


Infelizmente veio a falecer já no hospital e, após uma reunião com todos os elementos do júri, foi decidido cancelar o restante evento”, explicou António Lima, presidente do Motor Clube do Estoril, através de um comunicado publicado na página oficial da Federação de Motociclismo de Portugal.

Sérgio Leitão de 40 anos, protagonizou um despiste pelas 15h20, tendo sido prontamente assistido pela equipa médica afecta à competição.

https://www.publico.pt/2018/09/23/desporto/noticia/piloto-portugues-morre-no-autodromo-do-estoril-1845000?utm_source=notifications&utm_medium=web&utm_campaign=1845000

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sexta-feira, 21 de setembro de 2018

NOITES NEGRAS

*Rangel Alves da Costa

Noite. Noite negra. Escuridão além da cor. Matiz de tormento, de aflição, de saudade. Mesmo que as luzes estejam acesas ou que os sóis da memória estejam brilhosos, o negrume chegará pela aflição chamada pelo instante. Talvez pela saudade.
Noite. Com a escuridão o despertar maior dos sentimentos. Sob o seu véu um emaranhado de segredos, mistérios e fotografias, tudo querendo se revelar de uma só vez, ou manter-se ainda nos labirintos da alma.
Noite. Talvez noite chuvosa, mais pesada, mais entristecida. Os pingos que caem vão alimentando os íntimos mais escondidos para, de repente, tudo aflorar como flores vivar de lembranças, saudades e nostalgias.
A janela aberta para o negrume lá fora é chamado ao sofrimento. O horizonte escurecido aclara-se somente para vislumbrar as distâncias existentes somente dentro do ser. Os reflexos estarão nos olhos e no coração.
Uma velha fotografia vai surgindo à mão. O olhar encontra a parede e nela as imagens emolduradas. O velho baú é reaberto e as cartas e os bilhetes ressurgem entre o aflitivo e o melancólico. Ali um passado que faz doer pela recordação.
Em noites assim, em negrumes fechados assim, as janelas e portas da memória e da saudade se abrem de vez. E tudo vai chegando, tudo vai tomando conta, tudo vai transformando os instantes em dolorosos percursos.
Um amor distante, um amor desamado, um abandono, um adeus que não desejava ter. Palavras e imagens, sons e pensamentos, diálogos íntimos, reencontros indesejados, eis o percurso até que o descontrole passe a domar aquilo que parecia já resolvido na alma.
Mesmo sem música alguma ao redor, de repente uma velha canção vais surgindo. As folhagens farfalham vozes já ouvidas, a leve ventania para declamar poesia. Um rastro de lua vai deixando suas marcas em meio ao negrume que o olhar desejava transformar em reencontro.
A pessoa parece estar bem, quer estar bem, imagina que daquela vez não irá deixar que a saudade e o entristecimento novamente provoquem enxurradas. O contextual, contudo, entre o instante que chama e o interior que desperta, vai rompendo seus laços e os transbordamentos se tornam inevitáveis.
São em noites assim que as lágrimas procuram vazões no subsolo da alma e vão surgindo como pequenos veios de angústias e aflições. Primeiro, o noturno, depois a moldura do instante, depois as imagens e as recordações que vão surgindo. E depois e depois...
Depois os olhos queimando na febre da saudade. Depois os olhos marejando para se derramar em rios ardentes de aflição. Depois os prantos e os soluços inevitáveis. A pessoa já não está mais em si. A partir daí somente responde ao que a propensão interior desejar.
São em noites assim que os lençóis são encharcados, que os travesseiros são molhados, que os lenços são alagados, que os rios transbordam toda lágrima de dor, de saudade, de relembrança, de nostalgia. São em noites assim que a pessoa navega e naufraga dentro da própria memória.
Os outros passam pelas calçadas, pelas ruas, ao redor, e de ondem passam avistam apenas uma casa fechada, uma janela fechada, uma noturna solidão. Logo imaginam que assim pelo recolhimento da hora, pelo repouso noturno. Nem sempre imaginam que após aquela janela ou porta, dentro da casa, alguém sofre, alguém agoniza.
Na cama ou no sofá, na cadeira de balanço ou num vão qualquer, apenas a pessoa, suas lágrimas, seus soluços e suas dores. Quem está distante ou quem deu causa a tamanho sofrimento, sequer imagina a triste cena noturna do silêncio e do soluço.
E os rios transbordam, inundam, a tudo invade, até que o alvorecer ressurja sem trazer consigo todo o retrato passado. Mas a saudade não passa. A verdadeira saudade nunca passa. Um amor verdadeiro jamais é esquecido.

Escritor
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terça-feira, 18 de setembro de 2018

LIVRO "LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS"


Depois de onze anos de pesquisas e mais de trinta viagens por sete Estados do Nordeste, entrego afinal aos meus amigos e estudiosos do fenômeno do cangaço o resultado desta árdua porém prazerosa tarefa: Lampião – a Raposa das Caatingas.

Lamento que meu dileto amigo Alcino Costa não se encontre mais entre nós para ver e avaliar este livro, ele que foi meu maior incentivador, meu companheiro de inesquecíveis e aventurosas andanças pelas caatingas de Poço Redondo e Canindé.

O autor José Bezerra Lima Irmão

Este livro – 740 páginas – tem como fio condutor a vida do cangaceiro Lampião, o maior guerrilheiro das Américas.

Analisa as causas históricas, políticas, sociais e econômicas do cangaceirismo no Nordeste brasileiro, numa época em que cangaceiro era a profissão da moda.

Os fatos são narrados na sequência natural do tempo, muitas vezes dia a dia, semana a semana, mês a mês.

Destaca os principais precursores de Lampião.
Conta a infância e juventude de um típico garoto do sertão chamado Virgulino, filho de almocreve, que as circunstâncias do tempo e do meio empurraram para o cangaço.

Lampião iniciou sua vida de cangaceiro por motivos de vingança, mas com o tempo se tornou um cangaceiro profissional – raposa matreira que durante quase vinte anos, por méritos próprios ou por incompetência dos governos, percorreu as veredas poeirentas das caatingas do Nordeste, ludibriando caçadores de sete Estados.
O autor aceita e agradece suas críticas, correções, comentários e sugestões:

(71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799 

Pedidos via internet:
Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:
Tel.:  (79)9878-5445 - (79)8814-8345
E-mail:   

franpelima@bol.com.br

Clique no link abaixo para você acompanhar tantas outras informações sobre o livro.
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domingo, 16 de setembro de 2018

CORONEL JOSÉ ALENCAR DE CARVALHO PIRES (CHEFE DE POLÍCIA VOLANTE NA PERSIGA AOS CANGACEIROS).


Por Valdir José Nogueira

Conhecido por Sinhozinho Alencar, personalidade marcante e grande vulto da historia sertaneja, era filho do Alferes José Leonel de Alencar (sobrinho de dona Bárbara de Alencar e tio do romancista José de Alencar) e de Antônia da Assunção Pires. Nascido em 13/03/1892 na fazenda Várzea, no município de Belmonte, tendo falecido em 19/03/1960, no Recife. Foi casado em primeiras núpcias com Albertina Ferraz filha de João Lopes Gomes Ferraz. Em segundas núpcias, casou-se Sinhozinho Alencar com dona Maria Côrte natural de Triunfo - PE. Sinhozinho Alencar impediu chacinas, ataques à vilas, fazendas e cidades localizadas no Vale do Pajeú.

Dono de extrema coragem na defesa dos seus conterrâneos, aliada a uma boa presença, fina educação e amor as artes. Assim é lembrado o coronel José Alencar de Carvalho Pires.

Este belmontense, que também foi prefeito de Serra Talhada, deixou uma larga folha de bons serviços prestados à polícia pernambucana, comandando por muitos anos o 3º Batalhão.

Na fotografia, em pé ao seu lado a sua irmã Ana da Assunção Pires (Iaiá).

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1999671816759204&set=a.144216698971401&type=3&theater&ifg=1

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MORTE DO CANGACEIRO BRIÓ.

  Por José Mendes Pereira   Como muitos sertanejos que saem das suas terras para outras, na intenção de adquirirem uma vida melhor, Zé Neco ...