terça-feira, 8 de abril de 2025

MARIA BONITA - SUA REPRESENTAÇÃO NA SÉRIE DA DISNEY POR ISIS VALVERDE.

  Por Albin de Souza

Maria Gomes de Oliveira, conhecida como Maria Bonita, nasceu em 1911 na Bahia e tornou-se uma figura central no cangaço, um fenômeno social que ocorreu no Nordeste do Brasil entre o final do século XIX e início do XX. O cangaço envolveu grupos armados que, em muitos casos, buscavam desafiar as condições sociais e políticas da época, embora também estivessem associados a atividades criminosas.
Em 4 de abril de 2025, o Disney+ estreará a série "Maria e o Cangaço", que aborda os últimos anos de vida de Maria Bonita. Isis Valverde interpreta a personagem principal, enquanto Júlio Andrade dá vida a Lampião. A narrativa explora os conflitos internos de Maria, dividida entre a vida no cangaço e o desejo de formar uma família.
As gravações ocorreram em locações no Nordeste, incluindo Cabaceiras, na Paraíba, conhecida como a "Roliúde Nordestina". Esses cenários buscam recriar o sertão da década de 1930, proporcionando autenticidade visual à produção.
A série oferece uma perspectiva sobre a história do cangaço, destacando a trajetória de Maria Bonita e sua luta por liberdade e identidade em um contexto social complexo.

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domingo, 6 de abril de 2025

A ÍNDIA KATHAUÃ COBRA DE FILHO QUE MALTRATA SEUS PAIS

  Por José Mendes Pereira

 Fonte da imagem: https://publicdomainvectors.org

Boatos se espalham de repente. Se for bom, demora mais um pouquinho chegar à boca de fofoqueiros de calçadas, mas se o boato for ruim, ele corre o mundo mais rápido, e não escolhe as classes, atingindo até as sociais.  

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O índio “Piatã” era um dos que vivia da caça e da pesca às margens do rio Mossoró, mas não gostava de respeitar o seu pai “Kauê”, um índio conhecido em toda região mossoroense e comunidades adjacentes como bondoso, mas vez por outra, o filho “Piatã” dava-lhe chicotadas sem olhar para o lugar que iria bater. 

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O velho “Kauê” tentava  se defender de todas as maneiras dos maus tratos praticados pelo filho, implorava até pelo amor de Deus para não ser maltratado, mas não tinha jeito, ou merecendo ou não, “Piatã” batia sem piedade no velho pai “Kauê”.

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A índia “Thaynara” mãe do Piatã e companheira do Kauê quando via a brutalidade do filho com o pai, partia para cima do “Piatã” com gosto de gás, e em suas mãos, um pedaço de pau, e, com toda sua força feminina, fortemente o batia, pois o que ela queria era defender o seu companheiro dos maus tratos daquele animal produzido por eles dois. Mas, geralmente, mãe e filho apanhavam um do outro, isto é, de igual para igual.

Aquela restrita vizinhança indígena temia defender o velho “Kauê” dos maus tratos praticados por “Piatã”, porque a sua violência poderia acontecer contra ela, e ali, viraria uma comunidade indígena sem código, sem ética, sem rumo e sem respeito.

Ninguém sabia explicar o porquê de tanto ódio armazenado na mente do “Piatã” contra o seu genitor Kauê, que o velho sempre estava ali, na hora em que aquele infeliz precisava, mas como pagamento, recebia fortes chicotadas daquele amalucado, um satanás em forma de gente.

A índia "Thaynara" chorava e se lastimava da má sorte que ganhara do mundo. Um filho totalmente desequilibrado, que não tinha um tico de dó do velho seu pai “Kauê”, com a idade avançada, andando devagar e com poucas chances de se defender, quase diariamente, ter que passar por violentas surras. O ódio do “Piatã” contra o pai era permanente, sempre, o velho “Kauê” estava sujeito a levar boas lapadas, e também reclamava da péssima vida que ganhara:

- Um inferno surgiu em minha cabana assim que o meu filho “Piatã” engrossou a voz, o pescoço e braços! - Dizia o velho “Kauê”. 

- Calma, Kauê! Calma! Se Deus nos trouxe ao mundo para sofrermos vamos aceitar o mundo do jeito que o Deus preparou para nós! Mas enquanto eu tiver forças para te defender dos maus tratos do Piatã, mesmo apanhando também dele, te defenderei. - Dizia a índia "Thaynara".

Mas o “Kauê” só apanhou até o dia em que a índia “Kathauã” "antes", não tinha tomado conhecimento dos maus tratos praticados pelo filho “Piatã”.

Toda comunidade fora chamada a atenção pela índia “Kathauã”, dizendo ela que quem se omite, é cúmplice. Soubera dos maus tratos que sofria o “Kauê”, feito pelo filho, através de pessoas que nem faziam parte daquela comunidade indígena.

No silêncio, a índia “Kathauã” em seu cavalo percorria toda a região, ali, só na finalidade de encontrar o “Piatã”, para um possível castigo, acusado de bater no pai. Ninguém ali abriria a boca para dizer que a índia procurava o “Piatã”. A índia mantinha ordem e era respeitada em toda região mossoroense. E quem era capaz de dizer a “Piatã” que “Kathauã” andava a sua procura? Só se fosse louco, mano!

No dia seguinte, “Piatã” foi encontrado pescando no rio Mossoró. De pressa, “Kathauã” chamou-o até a sua presença, pois precisava conversar com ele. Inocente, porque até aquele momento ele não sabia que a índia andava a sua procura, “Piatã” foi se aproximando, mas sempre receoso, vez que ele sabia muito bem quantos quilos pesava o chicote da “Kathauã” em suas mãos, e era uma verdadeira justiceira, sua volta era por dentro mesmo.

- Pronto senhora Kathauã, o que deseja de mim? – Perguntou ele com uma tremura nas pernas.

- Tenho conhecimento que você anda açoitando o seu velho pai “Kauê”, malandro?

E com um chicote ela o laçou, e com o outro o acoitava com muita violência.

Sendo justiçado pelo chicote da índia “Kathauã”, “Piatã” chorava desesperadamente, pedindo por todos os santos que “Kathauã” parasse com aquele castigo. E ainda lhe alertava:

- Dona “Kathauã”, bata devagar para não quebrar as minhas costelas...!

- Malandro, quando você açoita o seu velho pai se lembra que ele tem costelas também, e podem ser quebradas? – Perguntava ela o surrando como se fosse um animal.

Após muitas chicotadas sobre o largo lombo do “Piatã”, finalmente, “Kathauã” terminou o seu castigo, resolveu soltá-lo, dizendo-lhe:

- Vá embora e não quero mais ouvir falar que você açoita seu velho pai “Kauê”! Está me ouvindo bem? – Perguntava-lhe com voz poderosa de autoridade mesma.

- Sim senhora, estou!

“Piatã” entrou nas matas e nem quis mais ir atrás dos peixes que havia pegado ali, naquela pescaria, e nunca mais, na comunidade, se ouviu falar que ele tivesse batido no pai. Um exemplo para aqueles que pensavam bater nos seus pais também. A índia “Kathauã” nasceu em Mossoró para justiçar malandros!

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quarta-feira, 2 de abril de 2025

O IMPOSTOR DE LAMPIÃO: A CAÇADA DO REI DO CANGAÇO!

  Por A História do Cangaço

https://www.youtube.com/watch?v=E1K45N1H2tk

Um homem começou a se passar por Lampião, saqueando vilarejos e espalhando medo por onde passava. Mas o que ele não esperava era a reação do verdadeiro rei do cangaço. Nesta história tensa e realista, você vai conhecer a caçada implacável que Lampião liderou para recuperar seu nome e sua honra. Um duelo entre verdade e mentira no coração do sertão. Assista agora essa história cinematográfica que mostra o quanto um nome pode valer mais do que a própria vida.

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terça-feira, 1 de abril de 2025

24 DE MARÇO FAZ LEMBRAR O NASCIMENTO DE PADRE CÍCERO

  Por Valdir José Nogueira

24 de março é uma importante data pois faz lembrar o nascimento do Pe. Cícero . Polêmicas e gosto pessoal a parte pra mim o padre Cícero sempre será modelo de fé e liderança e imagem de alguém a frente do seu tempo que procurou de modo profético e sábio alertar as pessoas para que preservassem a Caatinga. Viva meu Padim!!!

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segunda-feira, 31 de março de 2025

O PRIMEIRO AMOR DE LAMPIÃO: NÃO FOI MARIA BONITA - HISTÓRIA CANGACEIRO.

 Por A História do Cangaço

https://www.youtube.com/watch?v=6o6qLm6ee6c

 Antes de se tornar o rei do cangaço, Virgulino Ferreira foi apenas um jovem vaqueiro…

E como todo jovem, ele também amou.

Essa é a história do seu primeiro e único amor — um romance proibido, vivido em silêncio, entre cercas de arame e olhos vigiando.

Quando o pai da moça descobriu, tudo desabou. E ali, entre a dor e a despedida, nascia o homem que o mundo aprenderia a temer: Lampião.

Prepare-se para uma narrativa emocionante, baseada em fatos reais e contada no estilo que o nosso canal sabe fazer: com alma, com verdade e com o coração batendo forte.

Comente de onde você está assistindo!

👉 Inscreva-se no canal pra não perder nenhuma história do sertão!

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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

LAMPIÃO FOI HERÓI OU BANDIDO? E POR QUE ELE NÃO MATOU OS SEUS DOIS MAIORES INIMIGOS?

  Por José Mendes Pereira


Segundo os pesquisadores e historiadores, realmente Lampião tentou algumas vezes exterminar o Zé Lucena, mas na minha opinião, quando a prática de furtos tomou rumo certo e foi aumentando, aquela velha história de assassinar os seus dois inimigos o 

Zé Saturnino inimigo nº 1 de Lampião

Zé Saturnino por ter feito ele, pais e irmãos saírem do que eram seus e fugirem para outras localidades, o Zé Lucena por ter matado o seu pai, foi ficando no esquecimento. Tudo era muito difícil, vez que ele era nômade, e às vezes, estava muito distante das residências dos seus inimigos, e seria inútil nadar contra as águas. 

Tenente Zé Lucena

Eu sou muito amigo do rei do cangaço (dentro do estudo cangaço, óbvio), mas eu sou (muito) mais amigo daqueles que tentaram conservar as suas vidas quando atacados por ele ou pelos seus comparsas, do que do capitão Lampião. Ele nunca foi, não é e nem será nunca, (HERÓI). Sempre será bandido. Sei de todas as humilhações que ele passou, a família, as pressões feitas contra ele, só na no sentido de vencê-lo..., mas ser herói não é para qualquer um. 

Admiro-o diante da coragem, das estratégias, das conquistas relacionadas às autoridades que se rendiam e o acoitavam, da maneira como ele tratava os seus comandados e ninguém deixava de obedecê-lo, de respeitá-lo, de admirá-lo pela maneira de saber administrar uma empresa só de homens perigosíssimos, feras humanas, que são muito mais perigosas do que o próprio animal irracional, mas ele que me perdoe, bandido foi e nunca deixará de ser. 

O que escrevi não tem nenhum valor para a literatura lampiônica, é apenas a minha opinião, e nada desrespeita a família Ferreira, porque ela sabe que o nosso amigo Lampião não foi santo, e eu não o acusei de coisas que não fez.

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sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

VISITEM DIARIAMENTE O BLOG DO MENDES E MENDES... - http://blogdomendesemendes.blogspot.com

 Por José Mendes Pereira

Meus amigos leitores, vamos visitar o http://blogdomendesemendes.blogspot.com. Ele é o pai deste que você tanto o acessa. Vamos completar os 12 milhões de acessos. Muito me orgulho da sua visita.

OBRIGADO, AMIGOS! 

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MARIA BONITA - SUA REPRESENTAÇÃO NA SÉRIE DA DISNEY POR ISIS VALVERDE.

   Por Albin de Souza Maria Gomes de Oliveira, conhecida como Maria Bonita, nasceu em 1911 na Bahia e tornou-se uma figura central no cangaç...