terça-feira, 24 de dezembro de 2019

As bombas americanas destroem cidades de Hiroshima e Nagasaki no império japonês

Por José Mendes Pereira

A nuvem de cogumelo sobre Hiroshima após a queda da Little Boy - pt.wikpedia.org 

Morrer pela pátria é uma coisa sem graça e sem sentido. Por que morrer pela pátria se os que deveriam estar lá, lutando pelo a defesa do seu país, ficam escondidos em suas mansões, só ordenando que ataquem isso ou aquilo? Eu, hein!

Os ataques com grande poder de destruição às lindas e conhecidas cidades Hiroshima e Nagasaki, ocorridos no final da Segunda Guerra Mundial, realizados nos dias 6 de agosto e 9 de agosto do ano de 1945, contra o Império do Japão, foram feitos pela Força Aérea dos Estados Unidos da América, com ordens de Harry S. Truman, que na época era presidente dos Estados Unidos.
 


Após seis meses de horrorosos bombardeios, os Estados Unidos  tentavam convencer o Japão desistir da batalha, atacando outras cidades,  mas só conseguiram vencer o Japão com a mais potente bomba atômica "Little Boy", soltando em uma segunda-feira, sobre a cidade de Hiroshima. 

Em 6 de Agosto de 1945 às 8:15am, uma bomba atômica carregada de Urânio explodiu 580 metros acima da cidade de Hiroshima com um grande Flash brilhante, criando uma gigante bola de fogo, a temperatura no centro da explosão chegou aos 4,000ºC. Mandando raios de calor e radiação para todas as direções, soltando uma grande onda de choque, vaporizando em milisegundos milhares de pessoas e animais, fundindo prédios e carros, reduzindo uma cidade de 400 anos à pó. O que era de árvores foram todas destruídas com o forte calor
 
Em Hiroshima foi jogada a bomba atômica “Little Boy” e, três dias depois, a bomba “Fat Man” em Nagasaki. Até os dias de hoje, as duas bombas foram as únicas . - www.infoescola.com   

Três dias depois, no dia 9, a "Fat Man" caiu sobre Nagasaki. Historicamente, estes são até agora os únicos ataques onde se utilizaram armas nucleares. As estimativas, do primeiro massacre por armas de destruição maciça, sobre uma população civil, apontam para um número total de mortos a variar entre 140 mil em Hiroshima e 80 mil em Nagasaki, sendo algumas estimativas consideravelmente mais elevadas quando são contabilizadas as mortes posteriores devido à exposição à radiação. A maioria dos mortos eram civis.

 
No dia 3 foi a vez de Nakasaki, recebendo de presente a bomba “Fat Man”. Até os dias de hoje, as duas bombas foram as únicas .http://pt.wikipedia.org/wiki/Fat_Man 

Com a destruição em massa dessas duas cidades e milhares de mortos em poucos segundos, o Japão resolveu entregar os pontos no dia 15 de agosto de 1945. Mas para isso, foi obrigado assinar oficialmente da sua rendição em 2 de setembro, na baía de Tóquio,  e finalmente foi anunciada o fim da II Guerra Mundial.

Que destino tomou esta criança - corujapaideia.blogspot.com 

O papel dos bombardeios atômicos na rendição do Japão, assim como seus efeitos e justificações, foram submetidos a muito debate. Nos Estados Unidos, o ponto de vista que prevalece é que os bombardeios terminaram a guerra meses mais cedo do que haveria acontecido, salvando muitas vidas que seriam perdidas em ambos os lados se a invasão planejada do Japão tivesse ocorrido. No Japão, o público geral tende a crer que os bombardeios foram desnecessários, uma vez que a preparação para a rendição já estava em progresso em Tóquio.

Vítima da crueldade do homem - corujapaideia.blogspot.com 

As Bombas Atômicas que atingiram Hiroshima e Nagasaki ficaram em nossas mentes. Todos os dias, as imagens são uma mistura da devastação das terras e prédios. Imagens chocantes das ruínas, mas quanto as vítimas? 

 
Foi lançada a primeira bomba atômica da nossa história, na cidade de Hiroshima, Japão. Somente no primeiro instante foram mortas mais de 70.000 pessoas, ... - eleteimou.blogspot.com 

O calor provocados pelas bombas, foi tão intenso que  tudo foi vaporizado. As sombras dos parapeitos foram imprimidas no chão. Em Hiroshima, tudo o que sobrou de alguns humanos, sentados em bancos de pedras próximos ao centro da explosão, foram as suas silhuetas.


A explosão da bomba hiroshima fez os relógios pararem 8:15 

Adultos e crianças foram incinerados ou paralisados em suas rotinas diárias, os seus organismos internos entraram em ebulição e seus ossos carbonizados. Que maldade dos homens! No centro da explosão, as temperaturas foram tão quentes que derreteram concreto e aço. Dentro de segundos, 75,000 pessoas foram mortas ou fatalmente feridas. As mortes causadas pela radiação ainda aconteceram em grandes números nos dias seguintes. “Sem aparente motivo as suas saúdes começaram a falhar. Eles perderam apetite. Seus cabelos caíram. Marcas estranhas apareceram em seus corpos. E eles começaram a ter sangramentos pelas orelhas, nariz e boca”.

 

Médicos “deram aos seus pacientes injeções de Vitamina A. Os resultados foram horríveis. E buracos começaram a surgir em seus corpos causado pela injeção da agulha. Em todos os casos as vítimas morreram”. Como pode!

Hibakusha é o termo usado no Japão para se referir as vítimas das bombas atômicas que atingiram Hiroshima e Nagasaki. A tradução aproximada é “Pessoa afetada por explosão”.

Eles e suas crianças foram vítimas da falta de conhecimento sobre as consequências das doenças causadas por radiação.

olavosaldanha.wordpress.com  - Hiroshima e Nagasaki 

Muitos deles foram despedidos de seus empregos. Mulheres Hibakusha nunca se casaram, muitos delas tinham medo de dar a vida para uma criança deformada. Os homens também sofreram discriminação. “Ninguém quis se casar com alguém que poderia morrer em poucos anos”.

Em 10 de Agosto de 1945, o dia depois dos ataques à Nagasaki, Yosuke Yamahata, começou a fotografar a devastação. A cidade estava morta. Ele caminhou através da escuridão das ruinas e corpos mortos por horas. Mais tarde, ele fez as suas últimas fotos próximas a estação médica, ao norte da cidade. Em um único dia, ele completou o único registro fotografico logo após às bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki.

O  sonho acabou - julia-nopaisdasmaravilhas.blogspot.com 

A detonação da Little Boy, como era chamada a bomba que causou a morte de mais de 250 mil pessoas em Hiroshima, foi ouvida até nas cidades vizinhas. Ela destruiu tudo o que encontrava num raio de dois quilômetros e meio, devastando vegetação e estrutura da cidade. Porém, o aporte térmico da bomba teve um alcance ainda maior. A detonação daFat Man sobre Nagasaki causou tanta destruição quanto em Hiroshima.

Vida findada - olavosaldanha.wordpress.com

Sobreviventes que sofreram fortes queimaduras devido a propagação do intenso calor, fora da área de explosão, andavam pelas ruas sem saber o que havia acontecido. A radioatividade se espalhou provocando chuvas ácidas, causando a contaminação da região, incluindo lagos, rios, plantações. Os sobreviventes foram atendidos dias depois, o que ocasionou a morte lenta e agonizante de muitos.

Até os dias de hoje, os descendentes dos habitantes afetados sofrem os efeitos da radioatividade. 
Grande parte: Wikipédia
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domingo, 8 de dezembro de 2019

SEU GALDINO ENCONTRA ONÇA PRETA COM UMA PATA ENGANCHADA NUMA ÁRVORE E A SALVA.

Por José Mendes Pereira

"Fazer o bem e não olhai a quem". Segundo ensinou Jesus Cristo quando no mundo veio pela primeira vez. Se ele veio outra vez não se tem conhecimento, e mesmo não tendo vindo, ele já conhecia o nosso planeta, mas não como o soberano, porque os poderes de Jesus são determinados por Deus, e Ele só curava quando orava a Deus, pedindo-lhe a permissão para exterminar o sofrimento daquele ou daqueles enfermos. Nem tudo sobre os pensamentos de Deus foram revelados a Jesus, e uma das provas, é que ele não sabe tudo sobre os segredos de Deus, quando um dos seus discípulos perguntou-lhe  a respeito do final dos tempos, e ele  respondeu: “...mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus sabem, nem o Filho sabe (ele mesmo), senão o Pai.” (Mateus 24.36). Possivelmente Deus teme ser decepcionado como foi com o anjo Lúcifer.

Apesar de cada um possuir a sua propriedade seu Galdino e seu Leodoro Gusmão trabalhavam em conjunto. Um dia seu Leodoro trabalhava na propriedade do seu Galdino. No outro dia os dois  trabalhavam na do seu Leodoro. Era uma amizade  que chamava a atenção de toda vizinhança daquele lugarejo.

E fazendo a colheita do milho e feijão na propriedade do seu Leodoro seu Galdino lembrou de contar uma história sobre uma onça preta que certa vez, a encontrou enganchada em uma árvore. E entre uma carreira do milho seco, no meio de risos seu Galdino começou:

- Eu já morava aqui nestas terras abençoadas por Deus. Nessa tarde compadre Leodoro, eu precisava de tirar cascas de mororó para fazer buchas, porque eu não tinha mais, e o senhor sabe, camponês sem buchas para espingarda está desarmado. Apoderei-me do facão e um bornal para colocar as cascas da árvore. Não levei cabaça com água porque eu não iria entrar muito na mata,  e já sabia de um pé de mororó para este fim. Bem próximo à Espera do Padre que o senhor muito conhece, em vez de entrar pelo Morro da Solidão, eu resolvi ir pela mata virgem, porque lá, certo dia eu tinha visto um capuchu muito grande, mas a minha intenção não era tirá-lo naquele dia, queria apenas saber se ainda estava por lá ou se algum caçador já tinha tirado.

 - Andei muito por ali quando eu campeava gado compadre Galdino, com o vaqueiro de dona Chiquinha Duarte.

- Sim, certamente! Andei uns dez a quinze metros e ouvi um som meio estranho. Fiquei ali escutando para ter certeza o que era.  Pelo o alarido, achei que fosse uma onça grunhindo, no que não errei. Lentamente fui me aproximando e sem dúvida, era uma onça preta que estava com uma das patas dianteira enganchada entre dois galhos de uma aroeira.

- Mas como o senhor acha que ela se enganchou?

- Eu imagino que ela tentava compadre, subir na árvore para dormir numa trempe que tinha. Talvez, no momento que subia, escorregou e a mão caiu na armadilha da árvore que formava um gancho e só cabia a pata, deixando-a presa.

- E as patas trazeiras compadre Galdino, estavam suspensas do chão?

- Não senhor. A onça estava apoiada ao chão pelas patas trazeiras..., então eu fiquei imaginando que, se eu conseguisse salvá-la daquele sofrimento, porque ela grunhia muito, tinha certeza que assim que se livrar da armadilha, naturalmente, vinha tentar me pegar, porque o extinto animal é cruel. Mas como Jesus nos ensina que: “fazei o bem e não olhai a quem” eu pensei, vou confiar nas palavras do Jesus. Com o facão na mão, calmamente fui costando o galho que era um pouco grosso, que sendo separado da árvore a sua pata estava liberta. Serviço terminado e ela foi liberada.

- E ela compadre, não fez nenhuma reação contra o senhor?

- Não. Primeiro ela estava sem condições de me agredir porque a sua pata estava quebrada e além disto, muito inchada. Suponho que ela passou a noite toda ali  enganchada. Assim que ela se libertou da armadilha arriou sobre o chão com todo corpo, dando um grande gemido. Foi aí que resolvi ir em casa procurar pequenas tábuas e organizar uma espécie de proteção, fazendo com que imobilizasse o movimento da sua pata.

- Sim senhor! – fez seu Leodoro.

E assim fiz. Se às pressas eu fui em casa, às pressas voltei, encontrando-a deitada no mesmo local. Fiz todos os procedimentos necessários. Em seguida, com toda a minha força, a fiz ficar malhando como todos os animais fazem. Só sei meu compadre, que aquilo tudo que fiz por ela ficou caro. Dia sim, dia não eu matava um  carneiro para alimentá-la, só com o desejo de vê-la curada. Ela não tinha condições de caçar. Àgua e carne eu levá-la pela manhã e à tarde repetia o que eu tinha feito antes.

- Um gesto nobre compadre Galdino, esse seu.

- Quando começou andar novamente eu sismava que ela poderia tentar me devorar, mas não senhor. Cada vez que lá eu chegava ela nunca deu sinal que sentia desejo de me enfrentar.

- Inhô sim!

- Certa madrugada eu me levantei cedo e fui cuidar das obrigações, isto é, tirar o leite das vacas, e ao caminhar em direção ao curral vi um animal preto deitado ao chão encostado à grade do curral.

- E que animal era este, compadre Galdino?

- Ora quem era! Era ela que veio me encontrar. E ali mesmo fiz o que tinha de fazer. Dei de comer e beber, e a partir daí, ela ficou lá em casa como se fosse um animal de estimação. Toda criançada da redondeza sempre andava montada nela como se fosse um cavalo.

- O senhor é um grande domador de onça, compadre Galdino.

- Eu não sou domador, mas faço o que Jesus disse: “Fazei o bem e não olhai a quem”.

- Eu assino embaixo. compadre Galdino. Se Jesus nos ensina isso, para que fazermos ao contrário do que ele prega?

- É isso aí, meu compadre Leodoro! E penso que animal também é "quem".

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sábado, 7 de dezembro de 2019

SEU GALDINO SE EMPREGA COMO ZELADOR NOTURNO DO CEMITÉRIO SÃO SEBASTIÃO EM MOSSORÓ

Por José Mendes Pereira

Em anos bem distantes seu Galdino Borba(gato) fora um dos que trabalhava no cemitério São Sebastião de Mossoró. Dizia ele que qualquer emprego assumido com responsabilidade é sem dúvida, honrado. Muitos dos brasileiros sentem vergonha quando estão ocupando funções que ganham pouco, e que não é visto como um emprego social, mas na verdade, qualquer trabalho é digno de respeito. Não importa qual seja, mas tudo é bem-vindo para quem está desempregado. O pior mundo do mundo é não ter para onde ir ao se levantar pela manhã, sem destino, filho chorando com fome e não ter alimento para matar-lhe a fome.
Seu Galdino foi convidado para trabalhar no cemitério pelo então prefeito de Mossoró Rodolfo Fernandes de Oliveira Martins, o homem que, mesmo não sendo filho de Mossoró, cuja cidade de origem é Portalegre no Rio Grande do Norte, com muita determinação, combateu o famoso e sanguinário capitão Lampião em 13 de junho de 1927.
Ali, na várzea da propriedade do seu Leodoro Gurmão pela manhã, numa tirada de olhos da carnaubeira para a fabricação de vasouras domésticas, seu Galdino conversava com seu Leodoro sobre o tempo que passou como empregado do cemitério, o que viu lá dentro nas noites que eram obrigações suas. Seu Galdino principiou a sua conversa dizendo assim:
- Compadre Leodoro, eu nunca fui homem frouxe como o senhor sabe disso, mas o tempo que tentava me fazer medo foi o período em que eu era funcinário do cemitério São Sebastião de Mossoró.
- Oh xente compadre, o senhor nunca me falou que tinha sido empregado do cemitério...!
- Compadre Leodoro, - atalhou seu Galdino - eu não tinha falado porque eu pensei que o senhor sabia da minha passagem por lá, mas a oportunidade é esta de lhe contar o que eu vi dentro daquele cemitério.
- Sim senhor! - Fez seu Leodoro.
- Quase todas as noites, após às 12 horas eu ouvia muitos alaridos. Crianças escandalosamente chorando e chamando por mamãe. Mamãe, eu quero comer! Eu estou com fome, mamãe...! Velhos pedindo ajudas porque estava apanhando de filho, mulheres parindo e pedindo médicos pelo amor de Deus!
- Minha nossa Senhora! - Admirou-se seu Leodoro.
- Jovens gritando - continuava seu Galdino - e correndo pelas catacumbas que pareciam que estavam fugindo de alguém que tentavam matá-los. Esqueletos andando por entre as covas. Padres rezando missas. Pastores abençoando os túmulos. Bêbados deitados sobre os túmulos e pedindo para voltarem para suas covas, gritos de lobisomens que fazia qualquer vivente se tremer.
- Que tristeza...!
- Sim senhor! Ao anoitecer quem ficava lá tinha que fazer vistoria para ver se não tinha alguém por lá. E já que não tinha ninguém por lá, aqueles alaridos eram as almas dos defuntos.
Seu Leodoro não duvidava do que estava ouvindo, porque certa vez contara seu pai que também fora vigia de um cemitério, e uma vez nas altas horas da madrugada presenciou dois corpos sem cabeças em braceadas disputando um túmulo, só porque cada um queria aquele lugar para tirar uma soneca durante toda noite.
O mais interessante que contara seu Galdino foi sobre os ex-cangaceiros Colchete e Jararaca. E sem muita demora, iniciou:
- Duas almas de dois mortos que me fizeram medo foi quando eu me encontrei com os ex-cangaceiros Colchete e Jararaca. Os cabelos subiram de vez, porque eles não só amedrontavam verbalmente como engatilhavam os seus fuzis em minha direção, dizendo que iriam atirar em mim. Nessa madrugada eu quase que desisti do emprego, porque os dois me seguiam para onde eu ia. O perverso Jararaca apontava o lugar que fora enterrado e ainda me dizia: “ – Vocês foram covardes de não terem lutado comigo corpo a corpo e me mataram sem nenhuma chavce de defesa”
- O homem era mesmo valente, compadre Galdino?
- E bote “valente” nisso, compadre Leodoro! O facínora me chamou para lutar com ele veja bem o que ele me propôs, dava-me uma chance. Eu com o meu facão e ele sem nada nas mãos.
- Que homem bravo, compadre!
- Como eu não aceitei a sua proposta ele o outro desapareceram num piscar de olhos. Após isso eu fui procurar um lugar para tirar uma soneca sobre um túmulo, e ao passar numa catacumba deteriorada, isto é aberta, olhando bem, vi dois olhos arregalados dentro do túmulo.
- E o senhor imaginava quem era?
- Era os olhos do Jararaca que se escondia por ali. E quer saber o que foi que eu fiz, compadre?
- Quero, sim senhor!
- Num descuido dele eu que já estava com um punhado de areia na mão quando ele tentou olhar pra mim, meti a areia nos olhos dele e fiz carreira.
- Ele, o que dizia?
- Cegou-me, seu peste!
- O senhor é corajoso mesmo, enfrentar dois cangaceiros, além do mais, mortos.
- E eu brinco! Foi um dos maiores aperreios que passei como zelador do cemitério. No dia seguinte eu pedi demissão de lá. Deus me livre de mais cemitério! Eu só vou pra lá porque o morto não tem querer, mas eu queria me enterrar em qualquer canto, menos em cemitério.
Leitor, é só uma brincadeirinha com os compadres Jararaca e Colchete.

SEU GALDINO EMPREGA-SE NO INPM – INSTITUTO NACIONAL DE PESOS E MEDIDAS

Por José Mendes Pereira No ano de 1961 o governo brasileiro fundou o Instituto Nacional de Pesos e Medidas (INPM), e implantou a Rede B...